segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ecstasy e Drogas Sintéticas

Ecstasy e Drogas Sintéticas

"As pessoas consomem pastilhas, shoots, coca, qualquer coisa, para se afirmarem como pessoas independentes, quando começam a sair sem os pais... Banalização porque cada vez há mais oferta e drogas diferentes e cada vez há mais pessoas a consumir de uma forma cada vez mais banalizada. Nas festas encontram-se crianças – porque são – de 12/13 anos que já abusam... Trata-se de um conjunto de práticas tóxicas que se traduzem em actividades que visam possibilitar os meios para alterar os estados de consciência e de humor. Estes meios passam pelas pastilhas de ecstasy, mas também pela conjugação de outras substâncias (policonsumos): cocktails de medicamentos com ou sem bebidas alcoólicas. Apenas uma parte dos consumidores não combina substâncias. Mas (como diz um dos entrevistados), nestas práticas o que importa é "encher a cabeça"!"
 
in O Universo do Ecstasy, Susana Henriques


Por todo o mundo, e em Portugal, tem-se registado um crescimento alarmante da popularidade e consumo das denominadas drogas sintéticas como Ecstasy (MDMA), GHB, Ketamina ou LSD, intimamente ligadas a bares/discotecas, raves, transes, com um objectivo claramente recreativo e de diversão. Resultando a sua composição da investigação laboratorial (logo, sintética), estas substâncias são encaradas como facilitadoras da comunicação, assumindo um papel determinante na interacção desenvolvida naqueles espaços e que se pretende prolongar para além da duração dos efeitos dos consumos.

Ainda que consumidas predominantemente em contextos recreativos, tendem a extravasar para o quotidiano como forma de ultrapassar experiências negativas (medo, sofrimento, dúvida) e desencadear emoções positivas (prazer, euforia, diversão). O carácter voluntário dos consumos, assente na busca de um estado mais elevado de bem-estar consigo e com os outros, parece ser reforçado pela ausência de síndromes de abstinência.

O facto de estarem associadas a cenários de lazer liga-se com um elemento essencial, a música que, através das acções psicotrópicas das substâncias ingeridas, pode ampliar ou reduzir os efeitos ao nível da expressão, motricidade, sentidos e afectividade. Como afirma Pedro Abrunhosa, no prefácio ao livro "O Universo do Ecstasy", de Susana Henriques, "A House, Trance, Dub, e, de uma maneira geral, a nova música para pista, estão fortemente conectadas ao consumo de "rodelas". (...) Desta conjugação entre som, batida, ritmo, frequência, repetição, resulta um encantamento tão bem explorado quanto sublinhado pelo consumo de ecstasy, que parece prolongar e aumentar tal efeito."

O Ecstasy, cientificamente denominado MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), é uma substância química pertencente à família das anfetaminas que tem propriedades estimulantes e alucinogénicas. Foi inicialmente sintetizado na Alemanha em 1912 como supressor do apetite, mas tendo sido demonstrado que as alterações do estado de consciência não eram facilmente controladas, passou a ser considerada uma droga poderosa e perigosa e o seu uso terapêutico proibido.

É comercializado sob a forma de comprimido ou cápsula, geralmente com um símbolo gravado, sendo conhecida entre outras por E, XTC, Adão e Eva, Pastilha. A sua composição deveria conter MDMA, MDA ou MDEA, mas pode conter outras substâncias como anfetaminas, LSD, 2-CB, cafeína, efedrina, ketamina, estrictina, atropina, 4-MTA, DXM, sendo este corte que gera as variações de efeitos e reacções colaterais inesperadas. 

A sua administração é feita geralmente por via oral, surgindo os seus efeitos no espaço de minutos a meia hora, permanecendo durante cinco horas e os efeitos residuais por vários dias. Os seus efeitos tóxicos incluem euforia, sensação de espiritualização e intimidade, subida da tensão arterial, da frequência cardíaca e de suores. Entre outros problemas graves associados, tem ainda o perigo potencial de poder provocar alterações de longa duração (de a mais de 6 meses) no funcionamento das células nervosas ricas em serotonina.

Efeitos predominantes

Como qualquer estimulante, funcionando em parte pela libertação ou bloqueio da recaptação de neurotransmissores (substâncias químicas que estimulam os neurónios vizinhos) como a dopamina das células nervosas; produzindo ainda efeitos noutros neurotransmissores como a serotonina. Da combinação destas modificações geram-se alterações no metabolismo cerebral e no fluxo sanguíneo, associando-se a sensações de estimulação intensa e euforia.

Os seus efeitos produzem-se no SNC, nos nervos periféricos e no sistema cardiovascular, provocando euforia, diminuição de fadiga e de necessidade de dormir, pode aumentar o desejo sexual, reduzir o apetite; se as doses mais baixas tendem a melhorar a performance motora, as doses mais elevadas geram um défice com fortes tremores e mesmo convulsões; provocam ainda náuseas, vómitos, pupilas dilatadas e aumento da temperatura, arritmias, depressão e outras perturbações neurológicas.

Mas porque estas drogas sintéticas também são alucinogénicas, estas substâncias provocam adicionalmente outros efeitos tais como: aumento da consciência dos estímulos sensoriais, sensação subjectiva de intensificação da actividade mental, alteração das imagens corporais, menor distinção entre si mesmo e o que o rodeia, apura os sentimentos de empatia, rubor facial, aumento da tensão arterial, da glicemia e da temperatura, e se em excesso colapso cardiovascular e convulsões.

As pesquisas apontam ainda para os graves problemas de saúde ou mesmo morte, perigosidade essa que aumenta em associação com o consumo de álcool. Uma das consequências mais graves regista-se a nível comportamental e cerebral, provocando danos a nível da serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel da regulação da emoção, memória, sono, dor e outros processos cognitivos. 

Por outro lado, dado a sua maioria não possuir cor, sabor ou odor, estas drogas podem ser colocadas em bebidas por indivíduos que queiram intoxicar outros, constituindo um perigo e causa de violações, gravidez em idades precoces e transmissão de doenças infecciosas como HIV/SIDA.

Vejamos, por último, alguns dos efeitos relativos a cada uma destas drogas sintéticas psicotrópicas. O Ecstasy, em doses elevadas, pode afectar a capacidade de regulação de temperatura do organismo, levando a uma subida brusca da temperatura corporal (hipertermia), e podendo resultar em colapso sistémico hepático, renal e cardiovascular; alterações das funções cerebrais, afectando as actividade cognitiva e a memória; assim como sintomas depressivos vários dias depois de se usar.

O GHB é essencialmente um depressor do sistema nervoso central, usado pelos seus efeitos euforizantes, sedativos e anabolizantes, podendo a sua ingestão ocasionar paralisia e coma, tendo ficado conhecido como "a droga para violar namoradas" e associado a casos de envenenamento, overdose, violação e morte.

A Ketamina é um anestésico, usado principalmente em veterinária, podendo causar estados oníricos e alucinações; em doses elevadas pode causar delírio, amnésia, redução das funções motoras, hipertensão arterial, depressão e problemas respiratórios eventualmente mortais.

O Rohypnol é o nome comercial do flunitrazepan, quimicamente uma benzodiazepina que, em associação com o álcool, pode causar a morte ou paralisias; pode igualmente tornar uma vítima incapaz de se opor a um ataque sexual; assim como causar amnésia de fixação, isto é, dificuldade ou incapacidade de memorizar factos posteriores à ingestão da substância.

Utilização clínica

Estas substâncias não têm utilização clínica comprovada, em que os benefícios ultrapassem os seus perigos.

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Fique alerta! Cuide dos seus enquanto é tempo.







sexta-feira, 20 de abril de 2012

Orgasmo Feminino Chega Mais Rápido Com Masturbação

Conversar claramente com o parceiro e apostar nas preliminares também ajudam.


Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.

Mas, por que chegar ao clímax é assim tão complicado? De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais acarreta problemas é o lado psicológico da mulher.

"A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.
 
A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual.

"Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.

Chegando lá

Ter paciência e conhecer o próprio corpo pode ser um grande passo para conseguir alcançar o clímax. "As mulheres, em geral, apresentam uma demora maior quando o assunto é chegar ao orgasmo, isso é fisiológico", explica o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano.

"Os homens são mais rápidos, mas a relação sexual vai muito além da penetração, que normalmente é o que leva ao orgasmo masculino", diz ele. "Todo o preparo prévio, seja o clima romântico, as preliminares ou as carícias são fundamentais para que as mulheres cheguem ao orgasmo com mais facilidade", diz ele. Mas não é só isso.
Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer.

"Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz.

Outras alternativas

Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres. A masturbação é uma aliada, quando o assunto é chegar ao clímax, e a mulher pode usar o artifício em diversas ocasiões.

"A mulher pode se masturbar sozinha, seja para reconhecer o corpo ou para sentir prazer, mas também pode usar o método durante as relações sexuais para provocar a excitação", diz o especialista.
Dicas para atingir o orgasmo com mais facilidade :

- Converse com o seu parceiro

- Não se prenda só ao orgasmo, aproveite as preliminares

- Toque seu próprio corpo

- Fale o que você deseja na hora do sexo

- Esqueça os problemas e aproveite o momento

Como reconhecer que você teve um orgasmo :

- Podem acontecer contrações involuntárias da plataforma orgástica (parte externa da vagina)

- O clitóris fica ereto e sensível ao toque

- Os lábios vaginais ficam inchados e podem ficar mais escuros

- A respiração, a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos aumentam

- Perde-se o controle muscular voluntário, podendo ocorrer diversas contrações de músculos, do rosto, braços e pernas

- Segundos depois do orgasmo, pode aparecer uma sensação de relaxamento e tranquilidade



Faça Hoje Sete Mudanças que Melhoram a Saúde

Pequenas mudanças na rotina resultam em grandes benefícios para a sua saúde


Cuidar da saúde durante a correria do dia-a-dia não é lá uma das tarefas mais simples. Visitas ao médico, exames, vacinas e cuidados especiais, muita vezes, acabam deixados de lado. É ai que o corpo começa a reclamar, e os problemas passam a surgir acompanhados de dores e cansaço excessivo. Claro que os cuidados essenciais não podem ser deixados de lado. Mas pequenas atitudes preservam a saúde, evitando diversos males. Confira a lista que o MinhaVida preparou para você experimentar um gostinho a mais de jovialidade e disposição.

Comece a usar protetor solar Muitas pessoas ainda insistem em sair de casa sem o produto responsável por deixar o câncer de pele bem longe e ainda colaborar com a beleza da derme, evitando o envelhecimento precoce. "O protetor é um produto básico e essencial no dia-a-dia de todas as pessoas que se preocupam com a saúde e com a beleza da pele", diz a dermatologista e especialista do site, Bruna Bravo.

Pare de fumar
De acordo com Inca (Instituto Nacional do Câncer), o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes são devido ao câncer de pulmão, 25% por doença coronariana, 85% pela doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Precisa de mais motivos para abandonar o vício?

Você prometeu emagrecer em 2012?

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Sua promessa de ano novo vai virar realidade! O Dieta e Saúde é o programa de emagrecimento do portal de saúde Minha Vida. Todas as informações e ferramentas do Dieta e Saúde são online.

O programa é baseado no sistema de pontos desenvolvido pela equipe de profissionais do site e tem como responsável técnica a nutricionista Roberta Stella. As informações e orientações sobre atividades físicas são supervisionada pela personal trainer Valéria Alvim.

Saiba mais no site do
Dieta e Saúde

Troque seus óculos de sol
O uso de óculos de sol protege os olhos dos raios ultravioleta. "Mas lentes de má qualidade, em vez de proteger, podem causar lesões na retina e até mesmo levar à catarata, por isso a importância de estar sempre atento a qualidade do óculos que você está usando", alerta o oftalmologista e especialista do MinhaVida Virgilio Centurion. Que tal optar por um modelo novo? Para isso, conte com a ajuda de um especialista e prefira modelos com selos de certificação de qualidade.

Abaixe o som do mp3
O fone em volume muito alto, pode levar até mesmo surdez. E de acordo com Mariene Terume Umeoka Hidaka, diretora da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-Campinas, os sintomas começam com um simples zumbido. "A perda da audição é gradativa. No início pode aparecer um zumbido permanente no ouvido, passando por irritabilidade até a perda auditiva. Para não ter que chegar à perda de audição, o mais indicado é ouvir músicas no nível de pressão sonora considerada adequada pelos especialistas: volume médio que não seja prejudicial à audição" explica.

Durma bem
Uma boa noite de sono é sinal de um dia repleto de energia. Se você não está conseguindo dormir bem, é preciso descobrir onde está o problema. Só a cura vai garantir dias longe do cansaço. "A
insônia causa, no mínimo, irritação e indisposição. Ela se dá por causa das preocupações diárias, problemas psicológicos ou pelo ronco em função de alguma obstrução da via aérea superior ou apnéia", explica Rogério Silva, biólogo pós-doutorando da disciplina de Medicina e Biologia do Sono do departamento de Psico-Biologia da Unifesp.

Guarde o salto alto para ocasiões especiais
O uso constante de salto sugere problemas para saúde e causa fortes dores nas costas e nas pernas. "As dores na região lombar da coluna e nas pernas, decorrentes do encurtamento da musculatura posterior desta região, são, na grande maioria das vezes, causadas pelo uso excessivo de salto alto. Por isso minha dica é deixá-los apenas para as datas especiais", ensina o fisiologista Pedro Rizzi de Oliveira, da Clínica Luisa Catoiraa Pedro Rizzi.

Faça exercícios físicos
Os
exercícios físicos garantem uma vida muito mais saudável. "Pacientes sedentários têm um risco de mortalidade muito maior em relação àqueles com problemas de coração, mas que realizam alguma atividade física regularmente", afirma o clínico Daniel Kopiler, especializado em Medicina do Exercício. E não podemos esquecer que as atividades físicas também deixam seu corpo muito mais bonito e atraente.



Acabe Com a Prisão de Ventre Só Com a Dieta

Conheça os alimentos que são imbatíveis na luta contra o incômodo.

Quem sofre com a tão conhecida prisão de ventre sabe o tamanho do incômodo que ela representa. Mau humor, pele marcada e estômago inchado tornam os dias quase insuportáveis. Mas a nutricionista Karina Gallerani afirma que há solução para o problema. "Basta uma alimentação caprichada somada a uma boa dose de exercícios físicos para garantir que a prisão de ventre desapareça". A seguir, ela mostra o que não pode faltar na casa de quem deseja viver de forma mais tranqüila.
Alimentos Crus: Comer verduras e legumes crus rende, além de muitas vitaminas, fibras para o seu organismo. Mastigue bem cada bocado e, em no máximo dois dias, você já vai notar a diferença.

Frutas com bagaço: O bagaço das frutas ajuda na formação do bolo fecal. Chupe laranja e mexerica, por exemplo, sem descartá-lo. Fazendo isso uma vez por dia, o seu intestino passa a funcionar com regularidade.

Água: Ela ajuda na digestão dos alimentos e impede o ressecamento das fezes, um problema comum se você demora muito tempo para ir ao banheiro. A hidratação ainda traz melhoras para sua pele, que fica mais clara e com mais brilho.

Iogurtes: Existem as versões específicas para quem sofre com a prisão de ventre. O consumo contínuo desses iogurtes regula o trânsito intestinal e manda o inchaço e a irritação para bem longe de você.

Alimentos integrais: São várias as opções de alimentos integrais que ajudam a acabar com a prisão de ventre; Arroz, trigo, pão, milho, aveia e granola são alguns exemplos. Uma porção desses alimentos por dia já é suficiente.

Evite: Para acabar de vez com o mal estar proporcionado pela prisão de ventre, também é preciso evitar alguns alimentos que colaboram com o transito intestinal. Entre eles estão as frituras, os biscoitos (com exceção daqueles à base de fibras) e os alimentos açucarados, como balas e chocolates.


Por Carolina Gonçalves
www.minhavida.com.br

sábado, 14 de abril de 2012

Oito Bons Motivos Para Você Beijar Mais

Além de deixar o astral lá em cima, o beijo melhora a circulação e te protege de doencas.


Que beijo é uma delícia, todo mundo já sabe, mas e os benefícios que ele traz para a saúde, você conhece? Esse gesto de carinho - quando praticado com amor e cumplicidade - pode desencadear reações no corpo todo, produzindo bem-estar, confiança e unindo ainda mais o casal. "A boca tem o mesmo número de terminações nervosas que a glande do pênis e o clitóris e, por isso, também é um canal de prazer", conta o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Aproveite o Dia Internacional do Beijo (13 de abril) para conhecer os benefícios dessa demonstração de afeto.

Melhora a circulação

A excitação que acontece durante um beijo provoca uma vasodilatação no corpo todo. A abertura dos vasos, juntamente com a aceleração da frequência cardíaca, contribui para o aumento da quantidade de sangue oferecida aos tecidos. "Essa intensificação da circulação nutre as células e até ameniza dores no corpo, como a enxaqueca e a
dor de cabeça", explica Amaury Mendes.

 Previne e ameniza rugas

Um beijo apaixonado e cheio de cumplicidade movimenta 29 músculos da língua e do rosto. O gesto cheio de boas emoções, além de gastar calorias, funciona como uma ginástica facial. "Beijar combate a flacidez e a movimentação aumenta a circulação sanguínea no rosto, nutrindo as células e evitando o envelhecimento precoce e as
rugas", explica o sexólogo Amaury

Imunização

Você sabia que o beijo promove a troca de cerca de 250 bactérias? Antes de torcer o nariz, saiba que essa permuta protege o corpo de várias doenças. "Os micro-organismos trocados vivem em uma relação amigável com o corpo de forma a aumentar a
imunidade, já que não são do tipo que provoca doenças", explica Amaury Mendes. Mas também é verdade que o beijo também pode transmitir alguns micro-organismos maléficos e causar doenças, como a mononucleose infecciosa. Por isso, é bom tomar cuidado antes de sair distribuindo beijos.

Libera hormônios do prazer

O beijo libera os hormônios dopamina, epinefrina e ocitocina. "Respectivamente, esses hormônios atuam estimulando, gerando sensação de
prazer e estabelecendo o vínculo entre o casal", explica o sexólogo Amaury. É um momento de plena intimidade que está ligado a uma série sensações, como calor, frio na barriga, ansiedade, arrepios e excitação.

Estimula os sentidos

"O beijo não se resume ao contato entre os lábios - é um disparador para todas as sensações corporais", aponta o psicólogo e pesquisador Diego Henrique Viviane, do Instituto Paulista de Sexualidade. A ação de beijar inclui tato, do toque dos lábios e do encontro corporal; olfato, estimulado ao sentir o cheiro do parceiro; paladar, representado pelo gosto do parceiro; a audição, que permite ouvir a respiração e os ruídos que fazem parte de um bom beijo, e por fim a visão, a observação do outro.

Promove bem-estar

A liberação dos neurotransmissores chamados de endorfinas, que acontece durante o beijo, promove uma prazerosa sensação de bem-estar. Quando estão em níveis muito baixos no organismo, causam irritabilidade, sono, tristeza, impulsividade e uma série de dificuldades emocionais. "A produção de endorfinas em nível saudável eleva a sensação de
bom humor", explica o psicólogo e pesquisador Diego Henrique Viviane, do Instituto Paulista de Sexualidade. Um bom beijo ajuda a equilibrar esse hormônio e a ter mais disposição para lidar com as questões do dia a dia, melhorando a qualidade de vida.

Melhora a autoestima

"O beijo romântico implica na sensação de ser amado e o beijar por beijar está ligado ao poder de conquista, de sedução, de ser atraente a outras pessoas, ou seja, o beijo está intimamente relacionado à
autoestima", explica o psicólogo Diego. É como um ciclo: com mais autoconfiança, você se sente mais a vontade para beijar e expressar emoções e sensações, tanto de maneira verbal quanto não verbal.

Ajuda a expressar as emoções

O beijo está ligado à expressão emocional, mas, por si só, não é suficiente para expressar todo o conteúdo amoroso, emocional e afetivo. Ele é, portanto, um aspecto da demonstração de afeto. "Em conjunto com a capacidade de lidar com as emoções de maneira verbal e direta, o ato beijar pode ser responsável pela qualidade de qualquer relação humana", conta o psicólogo Diego.


Só tome muito cuidado com a higiêne bucal, né!!!

Gil Corrêa

Um Alerta Aos Cristãos Acomodados


O problema da nossa geração mo­derna de cristãos é que, muitas vezes, queremos alienar-nos em nosso próprio mundo e fingir que as coisas que estão acontecendo em nossa sociedade na realidade não existem.
Queremos sentir que as coisas são "como costumavam ser" e que o mundo "está ficando melhor"!
O fato é que Satanás e suas forças aceleraram suas atividades e estão prepa­rando-se para tentar assumir o controle do mundo, como está previsto nas Escrituras.
As coisas não são mais como costumavam ser.
Pode­res demoníacos estão atuando nesta geração com mais intensidade, fervor e de forma mais explícita do que nunca.
Vidas estão sendo destruídas aos milhões por todo o mundo. Seja por consumo de drogas, suicídios, assassinatos, pacto com as trevas, envolvimento com feitiçaria, prostituição, famílias sendo destruídas como nunca antes se viu, divórcio, separação, etc...
O cristão que se encon­trar adormecido e desatento ao que está ocorrendo algum dia lamentará a sua decisão de ter se escondido dos fatos e de não ter se preparado.
A hora está chegando... O relógio de Deus está apontando para o fim dos tempos... o momento da grande e final batalha entre o bem e o mal.
E Você? De que lado você está? Já tomou a sua decisão ou está pagando pra ver!!!
Leia as Escrituras Sagradas e assuma uma posição ao lado do Senhor Jesus Cristo, antes que seja tarde demais...

 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mulheres Usuárias de Crack

Mulheres usuárias de crack em situação de comportamento de alto risco

 
Psicóloga escreve artigo sobre mulheres em comportamento de alto risco

A psicóloga da Clínica Viva e especializanda em dependência química, Luciana Yukiko, redigiu um artigo sobre as mulheres usuárias de crack que acabam enfrentando situações de comportamento de alto risco, principalmente aquelas que vivem em situações como as frequentadoras da cracolândia em São Paulo. Além de esclarecer as situações, a psicóloga também fala a respeito da necessidade da busca de um tratamento.

A incidência do uso de crack entre as mulheres vem aumentando significativamente, podendo ser observada por meio do aumento na procura por tratamento. A intensidade e o rápido início de euforia combinados com a forte compulsão de uso, que se desenvolve gradativamente, fazem do crack uma droga com alto potencial de dependência.

Ao vermos casos de mulheres grávidas ou mães recentes após a operação da Cracolândia, em São Paulo, o problema ganhou repercussão no Brasil inteiro. É preciso uma abordagem que enfoque a saúde pública, não camburões, armas de efeito moral e repressão. Essas mães não estão lá por que querem, mas sim porque estão doentes.

Habitualmente, o usuário de crack usa outras drogas simultaneamente ou tem antecedentes de consumo de outras substâncias. O início do uso se dá com drogas lícitas – álcool e tabaco – geralmente em idade precoce e com uso de modo pesado. De forma geral, a maconha se torna a primeira droga ilícita.

A progressão é influenciada pela idade, pela experiência de vida e pelas questões emocionais. Muitas das dependentes trazem o relato de ter passado por estresse significativo na infância e na adolescência, questões traumáticas de vários tipos de abuso – dentre elas as de ordem sexual - questões estas que geram dificuldade para se manterem abstinentes.

Os efeitos característicos do crack geram dependência, instalada pouco tempo depois de um uso regular. A fissura, que é a necessidade do consumo da droga, acaba obrigando as usuárias a dependerem de dinheiro, que não raramente é conseguido de forma pela qual as mulheres se colocam em situações de alto risco – como a prostituição, por exemplo.

Para adquirir a droga, quando não se prostituem, muitas dependentes chegam a colocar seu corpo como moeda de troca pelo crack. Isso gera o perigo de práticas sexuais não seguras, como relações sem preservativo, gerando risco de gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis.

Diante desses comportamentos entre as mulheres usuárias de crack, é importante e necessária a busca e a intervenção de profissionais da saúde, que podem fornecer informações e o tratamento especializado para cada caso, e assim obter uma possível mudança no estilo de vida, tendo uma vida com qualidade ao lado de filhos e familiares.

Por Luciana Yukiko Ambrósio – Psicóloga na Clínica Terapêutica Viva e Especializanda em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo.

O Crack Que Ninguém Queria Ver

 
O médico Jorge Jaber, especialista em dependência química e diretor científico da Associação Brasileira de Alcoolismo e Outras Drogas (ABRAD) escreveu um artigo a respeito do crack, a droga que avança cada vez mais no Brasil.

No texto ele explica como o crack atinge o cérebro e também fala sobre o tratamento da droga. Leia a seguir o artigo do profissional divulgado pelo Jornal do Brasil.

Ainda não há nenhum remédio que cure a dependência da cocaína. E cada vez se usa mais o crack, o substrato da droga, portanto mais fatal que ela. Essa é uma das tristes conclusões que trago das aulas que assisti no início deste mês na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Ano após ano, busco a reciclagem no curso de Educação Médica Continuada da Universidade, o que me confere autorização da Associação Médica Americana para continuar atuando como especialista pós-graduado em dependência química.

Isso tem explicação em uma doença social. O crack deve ser visto como um produto qualquer dentro do sistema capitalista. Como uma solução mágica, ele vem revestido da ideia de felicidade imediata, satisfação instantânea, a preço muito baixo, já que cada pedra pode sair a R$ 1,00. Além disso, há uma forte propaganda boca a boca, enaltecendo o uso de drogas como sendo ‘uma boa’.
Crack é uma droga que entra muito rapidamente na circulação sanguínea, enfraquecendo o organismo e predispondo-o a doenças infecciosas e à morte.
Penso que a propaganda favorável aumenta às custas dos que se calam. O problema é que a grande maioria não diz aquilo que pensa. Essa pouca manifestação em geral é por temor de represália de violência, já que a venda do produto tóxico é realizada em ambientes sujeitos à violência, mas também pode ser por medo social de ser rejeitado por não estar de acordo com a conduta geral.

Chegamos ao ponto absurdo em que um veneno extraordinariamente nocivo como o crack é usado nas ruas, por crianças, e fingimos que não estamos vendo.

E o pior: quando o governo toma a atitude de tratar destes menores, começa a receber críticas. Defendo a internação compulsória de menores proposta pelo Secretário Municipal de Assistência Social do Rio, Rodrigo Bethlem, que conta com minha assistência sempre que precisar.

Conter involuntariamente uma criança que esteja se drogando é atitude humana, amparada na lei e tem o apoio do juizado de menores. É preciso considerar que nem sempre a pessoa que quebra um braço quer ser atendida pela ambulância: muitas vezes porque não conseguem avaliar adequadamente suas necessidades.

A questão já foi até debatida por nós na Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, em Brasília, e o projeto do combate ao crack no Rio – mesmo imperfeito por ser uma espécie de cobaia – está sendo imitado em outros estados.

Vamos lembrar que crack é uma droga que entra muito rapidamente na circulação sanguínea, enfraquecendo o organismo e predispondo-o a doenças infecciosas e à morte. Causa doenças pulmonares graves, porque o usuário respira veneno, a escória da cocaína.

Quem se droga, se descuida da alimentação, ingerindo menos proteína e fabricando menos anticorpos. Também não se importa com a higiene, permitindo a entrada de micróbios agressores no organismo.

O crack cria dependência em menos de dez vezes de uso. Sua ação cerebral grave altera a condução do pensamento, levando a transtornos mentais e comportamentais sérios, com aumento significativo da agressividade.
É raríssimo encontrar alguém internado para tratar dependência química que não tenha usado crack.
Minha experiência clínica me permite afirmar que até cinco anos atrás eram pouco frequentes as internações pro crack no país. Mas agora, é raríssimo encontrar alguém internado para tratar dependência química que não tenha usado crack. Com isto, o tempo das internações também mudou.

Se antes, precisávamos de 60 dias de internação para casos graves de dependência de cocaína, hoje são necessários seis meses para estancar a compulsividade que toma conta do usuário de crack, com equipe de médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, professores de Educação Física, nutricionistas…

E depois da alta, o paciente depende de acompanhamento 24h e frequência aos grupos de Narcóticos Anônimos, o recurso gratuito de manutenção da abstinência, para não facilitar a temida recaída.

Jorge Jaber é médico, especialista em dependência química pela Un. de Harvard, diretor científico da Associação Brasileira de Alcoolismo e Outras Drogas (ABRAD), e assessor da presidência Associação Brasileiro de Psiquiatria, para assuntos ligados à dependência química (ABP).

Fonte: Jornal do Brasil

Leitores São a Favor da Internação para Dependentes Químicos

Revista Veja:

12 de Abril de 2012
 
No começo do ano pudemos acompanhar a Operação Centro Legal, que levou policiais, agentes de saúde e assistentes sociais do governo para a região da Nova Luz, onde localizava-se a Cracolândia, em São Paulo.

Com o início da operação, o assunto das políticas públicas a respeito da recuperação de dependentes de crack foi totalmente debatido em várias esferas da sociedade, levantando a questão da internação compulsória para dependentes químicos, prevista inclusive no novo plano de combate ao crack do Governo Federal, divulgado no final do ano passado.

Além disso, na mesma época, o instituto Datafolha realizou uma pesquisa que revelou que 90% dos brasileiros eram a favor da internação involuntária.
“Você é a favor ou contra a internação – mesmo contra a vontade – de usuários de crack, inclusive adultos?”
Por este motivo, o colunista da editoria Política e Cia. do site da Revista Veja, Ricardo Setti, decidiu debater a respeito do assunto com internautas que acompanham sua coluna diariamente, através de uma enquete que levava a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra a internação – mesmo contra a vontade – de usuários de crack, inclusive adultos?”.

A enquete que ficou durante um mês e meio no ar teve 3.467 votos, e 90% (3.128 votos) dos leitores são a favor de internação mesmo contra a vontade, inclusive de adultos, para o tratamento da dependência do crack.

As opiniões contrárias, correspondentes a 198 votos (ou 6%), argumentam que a vontade, ou decisão, de parar de usar a droga é fundamental para o tratamento. Apenas 3%, ou 120 votos, dos leitores expressaram não ter opinião formada sobre o assunto.

Acompanhe o início e o resultado completo da enquete através da coluna de Ricardo Setti no site da Revista Veja.

Como Prevenir o Consumo de Álcool e Drogas Entre os Adolescentes





É aos 12 anos que os adolescentes começam a experimentar substâncias que causam dependência e podem ser a porta de entrada para outros tipos de droga. Veja como prevenir.

Revista Cláudia - Suzana Lakatos e Fábio Mello
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Quando se pensa em drogas, poucas famílias percebem o perigo de substâncias que estão ao alcance do adolescente, às vezes na própria casa, como bebida, medicamento e cigarro.

O fato de serem legais faz com que os riscos sejam minimizados e cria um terreno propício para o uso precoce. “No mundo, o período crítico dessa iniciação é dos 12 aos 16 anos, mas no Brasil ela se concentra entre 12 e 14 anos”, aponta o pneumologista Sérgio Ricardo Santos, coordenador do Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo), da Unifesp. Além da precocidade, o padrão de consumo também preocupa.

Dois estudos sobre o perfil e a ingestão de drogas no país trazem dados importantes. A boa notícia é que a incidência da experimentação vem diminuindo graças a fatores como o aumento de informação por parte da população, maior inclusão escolar e o envolvimento crescente das escolas na prevenção; a má é que os relatos de uso freqüente (seis ou mais vezes no mês) nesse grupo aumentaram.

O II Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública nas 27 Capitais Brasileiras, de 2004, e o II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, abrangendo as 108 maiores cidades brasileiras e publicado em 2007, foram conduzidos pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), do departamento de psicobiologia da Unifesp, sob supervisão do professor Elisaldo Carlini. Ele lembra que as drogas, lícitas ou ilícitas, causam dependência e fazem mal à saúde.

Proteção, prazer e risco

Também a motivação para o uso é a mesma: a busca de gratificação imediata. “É uma característica da sociedade atual, cujo consumismo cria a expectativa de que todos os desejos se realizem em curto prazo, de preferência no shopping mais próximo”, afirma Hélio Deliberador, coordenador do curso de psicologia da PUC-SP. Mas, se parece impossível mudar a sociedade de uma hora para outra, os pais podem ficar alertas a alguns fatores que aumentam ou diminuem o risco de o filho se envolver com drogas. E devem agir bem depressa em caso de perigo.

Pais que não usam drogas, estão atentos ao filho e cultivam o diálogo e o respeito ajudam o adolescente a se manter longe das drogas, acredita o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Unifesp.

Na outra ponta, o desafio é suavizar o impacto dos fatores de risco. Significa, por exemplo, apoiar o filho na superação de dificuldades escolares – o problema que mais vezes aparece associado ao consumo de todos os tipos de droga.

Um segundo grupo que precisa de atenção é o dos portadores de transtornos de ansiedade, como hiperatividade e déficit de atenção. Eles se envolvem mais freqüentemente com essas substâncias.

A presença de usuários de drogas na turma de seu filho também deve mobilizar a família. Proibir a amizade pode levar o adolescente a mentir para não perder contato com o amigo. É mais eficaz transformar sua casa em ponto de encontro e ficar de olho. Eventualmente, uma conversa com os pais do amigo funciona.

É bom ter claro que o adolescente não é capaz de avaliar as conseqüências dos seus atos. Cabe à família impor limites e saber com quem ele anda, como e onde se diverte. Diante da constatação de que o jovem usa drogas, é preciso questionar honestamente sua capacidade de protegê-lo. “O erro maior das famílias é adiar uma atitude em vez de buscar ajuda especializada”, diz Laranjeira.

Na hora de abordar o assunto, a melhor forma de ser ouvida é munindo-se de informação. “Apresentar dados concretos sobre os danos ao organismo funciona mais do que uma abordagem moralista”, recomenda o psicólogo Raul Aragão Martins, professor do departamento de Educação da Unesp, em São José do Rio Preto (SP).

Em 2005, ele realizou o estudo Uso de Bebidas Alcoólicas entre Adolescentes e atualmente pesquisa o que influencia o consumo. Chegou à conclusão de que, para o jovem, essa é uma escolha pessoal, sobre a qual não reconhece a autoridade dos pais. Saber disso ajuda a evitar posturas autoritárias, que provocariam uma reação de desafio.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

HPV Pode Desenvolver Câncer


Publicada: 05/04/2012 03:26

Daniela Pereira REPÓRTER

Antecedendo a data de Combate Mundial ao Câncer no próximo dia 8 deste mês), as discussões sobre o Papiloma Vírus Humano (HPV) foram reacendidas.


Considerado pelo Ministério da Saúde como responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de colo do útero, o vírus é registrado em 137 mil pessoas a cada ano. O Brasil é um dos líderes mundiais em incidência, sendo que a maioria das vítimas são mulheres com idades entre 15 e 25 anos. Apesar disso, médicos afirmam que a realização de exames ginecológicos (preventivos) é a principal arma contra a doença. 


Considerada uma das mais comuns doenças sexualmente transmissíveis (DST), o HPV ainda é pouco conhecido entre a população brasileira. Com mais de 100 tipos de vírus o HPV é classificado em números. O vírus é contraído, principalmente, através de relação sexual desprotegida com algum infecto, porém, como é um vírus, pode ser encontrado no ar e, em possibilidades remotas, através de roupas e compartilhamento de materiais mal esterilizados.
 
De acordo com o ginecologista obstreta e presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, seção Bahia, Roberto Fontes, é precisa ressaltar que nem todo mundo que possui o vírus HPV terá câncer. 

“Quase todos os casos de câncer de colo do útero tem como fatores associativos o HPV, mas nem todo mundo que tem HPV vai ter câncer, pois ele sozinho não causa a doença. É necessário, também, que haja outros fatores associativos oncongênicos como: múltiplos parceiros e predisposição genética”, explicou.
 
Os tipos de HPV mais comuns são os de números 6, 11, 16 e 18, nos quais os sintomas se manifestam através de coceiras, verrugas genitais ou lesões que incomodam. Estas podem ser eliminadas por cauterização e laser. 

Os do tipo 16 e 18 apresentam ligações com o câncer, porém, podem ser tratados se diagnosticados com antecedência. “O câncer é uma doença prevenível e se o portador do HPV fizer o tratamento indicado não terá a doença”, garantiu Fontes. Nos casos mais avançadas, o HPV é classificado como tipo 31, 35 e 42. 
 
Diagnóstico precisa ser rápido
 
Para prevenir doenças mais graves é necessário realização dos exames ginecológicos como papanicolau, colonoscopia e biópsias. 

Também há exames que identificam se o vírus é oncogênicos ou não – oncogênicos (cancerígeno ou não). Segundo informações de especialistas, o fato de a incidência maior de HPV estar entre mulheres pode ser explicado com a baixa procura de homens por serviços de urologia e o fato de a infecção se desenvolver de forma silenciosa no corpo humano. 
 
Cerca de nove a cada dez casos de câncer de útero têm ligação com a presença do vírus HPV no organismo. Caso ocorra o diagnóstico, médicos alertam o paciente a avisar o parceiro para que ele procure auxílio médico imediato. De acordo com ginecologistas, a melhor forma de prevenção ainda é o uso do preservativo.

“A resistência à camisinha ajuda a disseminar não só o HPV como outros tipos de vírus. As relações sexuais devem ocorrer de maneira segura e responsável. As mulheres precisam de consultas ginecológicas periodicamente e os homens não devem rejeitar o urologista por simples machismo”, explicou a médica Cássia Rodrigues. 
 
Publicada: 05/04/2012 03:26



Ouvireis Falar de Guerras e Rumores de Guerra

Japão instala mísseis no sul do país antes do lançamento norte-coreano


Japão recusa convite para assistir ao lançamento de míssil norte-coreano

Japão recusa convite para assistir ao lançamento de míssil norte-coreano

Tóquio, 5 abr (EFE).- O Japão terminou nesta quinta-feira de desdobrar mísseis terra-ar em quatro pontos da província de Okinawa (sul), a fim de eventualmente interceptar o satélite que a Coreia do Norte lançará neste mês.
As Forças de Autodefesa (Exército) concluíram a instalação de mísseis Patriot Advanced Capability-3 nas ilhas de Miyako e Ishigaki, que devem ser sobrevoadas pelo foguete, e em bases militares das localidades de Naha e Nanjo, na ilha principal de Okinawa, informou a cadeia pública 'NHK'.
O desdobramento acontece pelo fato de a Coreia do Norte ter anunciado que planeja lançar o satélite Kwangmyongsong 3 mediante um projétil de longo alcance entre os dias 12 e 16 de abril, e depois de o ministro da Defesa do Japão, Naoki Tanaka, ter ordenado às Forças Armadas que o destruíssem se ameaçar cair em solo japonês.
As Forças de Autodefesa já começaram a transferência de 800 soldados aos quatro pontos mencionados, enquanto um dos três destróieres dotados com o sistema antiaéreo Aegis que se situam em águas da zona já se encontra a caminho de Okinawa.
Além disso, está previsto que o Japão desdobre também nos próximos dias o mesmo sistema de mísseis terra-ar instalado no sul do país nas bases de Ichigaya, Narashino e Asaka, na região de Tóquio.
O Executivo japonês acredita que a possibilidade de fragmentos do foguete caírem sobre o arquipélago é pequena, mas mesmo assim decidiu manter-se em alerta nas datas previstas para o lançamento.
O Japão e outros países, como Estados Unidos e Coreia do Sul, condenaram os planos de Pyongyang por considerar que na realidade encobrem o teste de um míssil balístico, o que suporia a violação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A.

Triste Realidade no Japão - Final dos Tempo

Água contaminada vaza ao mar em Fukushima



Água contaminada vaza ao mar em Fukushima


Água contaminada vaza ao mar em Fukushima


Tóquio, 5 abr (EFE).- A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina de Fukushima Daiichi, epicentro da crise nuclear no Japão, confirmou nesta quinta-feira o vazamento ao mar de algo em torno de 12 toneladas de água contaminada com estrôncio radioativo, informou a televisão pública 'NHK'.

Os trabalhadores da companhia descobriram durante a madrugada que o vazamento do líquido contaminado é procedente de um dos encanamentos conectados ao tanque no qual se armazena a água radioativa que serve para resfriar os reatores.


A acumulação de milhares de toneladas de água contaminada provenientes dos reatores, líquido que segue em direção ao interior das instalações da usina, é um dos principais problemas enfrentados pela Tepco em Fukushima Daiichi.

Os operários da companhia conseguiram fechar as válvulas do encanamento, o que deteve o vazamento, aproximadamente uma hora depois, detalhou a 'NHK'.

A operadora de Fukushima confirmou que estima que uma parte significativa das 12 toneladas de água contaminada com estrôncio altamente radioativo tenha vazado ao Oceano Pacífico através de uma fundação de drenagem que comunica a central com o mar.


Além disso, em 26 de março, a Tepco informara também de um vazamento no sistema de circulação de água dos reatores 1, 2 e 3 da central, o que despejou 80 litros de água contaminada com estrôncio no oceano.

Copyright (c) Agencia EFE, S.A.

Consumo de Álcool Aumenta Risco de Câncer de Mama





Revista Veja

Pesquisa indica que mesmo a ingestão de apenas uma dose por dia já é o suficiente para expor as mulheres a uma maior chance de desenvolver a doença

Basta uma dose de bebida alcoólica por dia para aumentar o risco das mulheres desenvolverem câncer de mama em 5%. A conclusão é de uma revisão de 113 estudos feita por pesquisadores da Alemanha, França e Itália, publicada nesta quinta-feira no periódico Alcohol and Alcoholism.

Para mulheres que bebem mais, três ou mais doses por dia, o risco de contrair a doença aumenta em 50%.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original:
Epidemiology and Pathophysiology of Alcohol and Breast Cancer: Update 2012

Onde foi divulgada: periódico Alcohol and Alcoholism

Quem fez: Helmut K. Seitz, Claudio Pelucchi, Vincenzo Bagnardi, Carlo La Vecchia

Instituição: Universidade de Heidelberg (Alemanha), Universidade de Milão (Itália), Instituto Internacional de Prevenção e Pesquisa (Lyon, França)

Dados de amostragem: 113 estudos sobre a relação entre o baixo consumo de álcool e o câncer de mama

Resultado: Mesmo em pequenas doses, o álcool aumenta a chance das mulheres desenvolverem câncer de mama

"Os resultados indicam que mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama (como as que têm casos na família) devem evitar bebidas alcoólicas ou consumi-las apenas ocasionalmente", afirmaram os pesquisadores.

Segundo o estudo, a relação entre álcool e câncer de mama foi estabelecida pela primeira vez na década de 1980. Acredita-se que o álcool aumente os níveis do hormônio estrogênio, aumentando o risco de câncer de mama. Pesquisas já demonstraram que o álcool está associado a cânceres conhecidos como “receptores positivos de estrogênio”, que necessitam do hormônio para crescer.

Para os pesquisadores, 2% dos casos de câncer de mama na Europa e na América do Norte estão relacionados com o baixo consumo de álcool, e 50.000 casos em todo o mundo se devem ao consumo pesado.

No Brasil, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), serão registrados 52.680 novos casos em 2012. Em 2008, ano com as últimas estatísticas disponíveis, morrem 11.969 mulheres em decorrência do câncer de mama.

Não é para você

Apesar de a bebida alcoólica, com moderação, proporcionar benefícios para a saúde, ela não é indicada para todos. Existem pessoas que não devem ingerir quantidade alguma de álcool, já que os prejuízos são muito maiores do que as vantagens. Sinal vermelho para quem tem os seguintes problemas:

Doença hepática alcoólica: é a inflamação no fígado causada pelo uso crônico do álcool. Principal metabolizador do álcool no organismo, o fígado é lesionado com a ingestão de bebidas alcoólicas.

Cirrose hepática: o álcool destrói as células do fígado e é o responsável por causar cirrose, quadro de destruição avançada do órgão. Pessoas com esse problema já têm o fígado prejudicado e a ingestão só induziria a piora dele.

Triglicérides aumentado: o triglicérides é uma gordura tão prejudicial quanto o colesterol, já que forma placas que entopem as artérias, podendo causar infarto e derrame cerebral. O álcool aumenta essa taxa. Portanto, quem já tiver a condição deve manter-se longe das bebidas alcoólicas.

Pancreatite: a doença é um processo inflamatório do pâncreas, que é o órgão responsável por produzir insulina e também enzimas necessárias para a digestão. O consumo exagerado de álcool é uma das causas dessa doença, e sua ingestão pode provocar muita dor, danificar o processo de digestão e os níveis de insulina, principal problema do diabetes.

Úlcera: é uma ferida no estômago. Portanto, qualquer irritante gástrico, como o álcool, irá piorar o problema e aumentar a dor.

Insuficiência cardíaca: por ser tóxico, o álcool piora a atividade do músculo cardíaco. Quem já sofre desse problema deve evitar bebidas alcoólicas para que a atividade de circulação do sangue não piore.

Arritmia cardíaca: de modo geral, ele afeta o ritmo dos batimentos cardíacos. A bebida alcoólica induz e piora a arritmia.

Redobre a atenção


Há também aqueles que devem ter muito cuidado ao beber, mesmo que pouco.Tudo depende do grau da doença, do tipo de remédio e do organismo de cada um.

Problemas psiquiátricos: o álcool muda o comportamento das pessoas e pode alterar o efeito da medicação. É arriscada, portanto, a ingestão de bebida alcoólica por aqueles que já têm esse tipo de problema.

Gastrite: é uma fase anterior à úlcera e quem sofre desse problema deve tomar cuidado com a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Como pode ser curada e controlada, é permitido o consumo álcool moderado, mas sempre com autorização de um médico.

Diabetes: Todos os diabéticos devem ficar atentos ao consumo de álcool. A quantidade permitida dessa ingestão depende do grau do problema, dos remédios e do organismo da pessoa. Recomenda-se, se for beber, optar por fazê-lo antes ou durante as refeições para evitar a hipoglicemia.


NY se Une à Cruzada Contra Maconha Sintética

Nova York se une à cruzada contra maconha sintética 
 



As autoridades sanitárias de Nova York proibiram nesta quinta-feira a venda da chamada "maconha sintética" alegando graves problemas de saúde vinculados ao seu consumo, somando-se assim à cruzada nos Estados Unidos contra esta nova droga.

A ordem foi adotada em nível estadual pelo secretário de Saúde, Nirav Shah, após o registro de casos de "mortes, problemas renais agudos, comportamento paranóico, vômitos, hipertensão, taquicardia, doenças convulsivas e perda de consciência", segundo um comunicado.

A maconha sintética é uma mistura de ervas aspergidas com múltiplos produtos químicos, cujo uso provoca sensações similares às que se têm ao fumar canabis.

Nos Estados Unidos é legalmente vendida em muitas partes como "incenso" em pequenas embalagens de papel vegetal seco sob os nomes de "Mr. Nice Guy", "K2", "Spice", "Galaxy Gold" e "Smiley Dog". O preço da unidade varia entre 9 e 13 dólares.

"As drogas vendidas como ′maconha sintética` são novas e pouco compreendidas, mas relatórios dos centros de controle de intoxicações mostram que são tóxicas e muito perigosas", disse o secretário de Saúde da cidade de Nova York, Thomas Farley, citado em outro comunicado.

"Como são vendidas em lojas, as pessoas acham que são seguras e o uso destas drogas aumenta rapidamente em Nova York. Com esta ordem, estamos tirando-as das prateleiras das lojas e dizendo a todos em Nova York que nunca façam uso delas", acrescentou.

Antes de Nova York, vários estados do país já tinham proibido a venda da maconha sintética, em alguns casos nos últimos dias, como Nova Jersey (leste), Geórgia (sul) e Indiana (norte).

Pelo menos 30 jovens morreram em todo o país desde que em 2010 o Gabinete de Controle Antinarcóticos americano lançou um alerta sobre o aparecimento desta nova geração de drogas, informou em fevereiro passado um encarregado de um centro de controle de intoxicações de Louisiana (nordeste dos EUA).

Em 2011, 11,4% dos jovens americanos de 17 a 19 anos fizeram uso de "Spice" ou "K2", o que faz deste o segundo entorpecente mais usado depois da maconha nesta faixa etária, segundo dados mais recentes do gabinete.

Os centros de urgência toxicológica de todo o país receberam 6.959 chamados por causa da maconha sintética ou "Spice" em 2011, mais que o dobro do que em 2010 (2.906).

Da AFP Paris