terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Por que eu Creio na Bíblia?

Por que eu creio na Bíblia?


Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. 

O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. 

A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. 

A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia:

Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. 

A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. 

Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. 

O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. 

A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.

Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. 

Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. 

É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. 

A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. 

Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. 

Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. 

É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. 

A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. 

A história da redenção é a mais bela história do mundo. 

Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. 

Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. 

Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. 

Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”.

Portal do Saber.
 

Cresce o Número de Divórcio no Brasil

Cresce o Número de Divórcio no Brasil

A nova pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra o aumento de 45,6% do número de divórcios no Brasil em comparação ao ano de 2010.

O estudo Estatística do Registro Civil 2011 aponta que este número crescente de casos de divórcio está relacionado a mudanças na legislação que facilita a dissolução dos casamentos.

Cláudio Crespo, gerente da pesquisa, atesta que a Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal, teve muita influência nesses resultados.

“Com as mudanças, uma pessoa que casou na semana passada pode se divorciar hoje. Antes, isto era impossível. Era necessário ter um ano de casado para solicitar um processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. E a lei suprimiu a necessidade de ter um processo de separação e todos os prazos foram eliminados”, disse ele para o jornal Folha de São Paulo.

Os números são alarmantes, foram 351.153 divórcios registrados no ano passado. Ficou mais fácil solicitar o divórcio e a lei não pede mais um motivo específico para realizar a separação, o que também pode ter ajudado a incentivar os casais a optarem pela separação definitiva sem precisar passar por etapas prévias.

“Evidentemente que a cada mudança na legislação que torne mais rápido o processo, há um crescimento no número de divórcio porque ele se torna mais rápido e mais fácil. Mas, no ano passado, o número de divórcios foi um tanto quanto maior”.

O número apresentado nesta segunda-feira é o maior registrado pelo IBGE desde 1984 quando o IBGE passou a incorporar estes dados no conjunto de temas das pesquisas de Estatísticas do Registro Civil.

Descobertas Podem Afetar Religião e Filosofia

Descobertas podem afetar religião e filosofia

Michael Caceres 14 de janeiro de 2013
Descoberta de vida fora da Terra pode afetar religião e filosofia, diz relatório

A descoberta de vida alienígena, o uso de medicamentos para aumentar a capacidade cognitiva e a mudança completa das condições climáticas na Terra podem implicar em dilemas éticos e provocar alterações na maneira como a sociedade se organiza e em como ela vê a si mesma, aponta a oitava edição do relatório Riscos Globais, do Fórum Econômico Mundial, divulgado esta semana. 

A organização listou cinco “fatores X” que gostaria de ver nos debates da comunidade internacional em 2013 por terem consequências incertas para o futuro da humanidade.

Descoberta de vida extraterrestre
 
Dado o ritmo de exploração do espaço, é cada vez mais provável se descubra a existência de vida alienígena no sistema solar. Mas quais seriam as consequências dessa descoberta para o fluxo de financiamento da ciência e para a imagem que a humanidade tem de si mesmo?

De acordo com o relatório, supondo que astrônomos descubram um planeta que possa servir como uma futura casa para a humanidade, ou detectem a existência de vida em nosso Sistema Solar, esses avanços trariam sérias implicações.

Os cientistas iriam deslocar um grande contingente de missões robóticas e humanas para estudar o local, apoiados por agências de financiamento entusiasmadas com as descobertas. No longo prazo, haveria profundas implicações psicológicas e filosóficas desencadeadas pela descoberta de vida extraterreste, desafiando a religião e a filosofia humana, diz o relatório. 

Para evitar que isso ocorra, o texto aponta a necessidade de campanhas de sensibilização do público, prevenindo a população contra as consequências sociais de descobertas tão profundas e contra a mudança de paradigma quanto à posição da humanidade no universo.

Habilidades super-humanas
 
Antes reservadas à ficção científica, as habilidades sobrehumanas estão se aproximando rapidamente do nosso horizonte de plausibilidade. Mas quais seriam as implicações éticas destes avanços?

O documento do Fórum Econômico Mundial aponta que os cientistas estão trabalhando duro para desenvolver medicamentos e terapias que livrem o cérebro humano de doenças neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a esquizofrenia. 

Embora o progresso tenha sido lento, o relatório afirma que, num futuro próximo, pesquisadores irão identificar compostos que melhorem os atuais estimulantes cognitivos, por exemplo, a ritalina – medicamento indicado para pessoas diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

Embora sejam prescritos para tratar doenças neurológicas, os novos compostos capazes de melhorar a inteligência ou a cognição poderão ser usados ilegalmente por pessoas saudáveis à procura de vantagens no trabalho ou estudo, destaca o relatório. O texto afirma ainda que os novos tratamentos irão trazer sérios conflitos éticos, estando disponíveis no mercado somente para quem puder pagar por eles.

custo de viver mais
 
A expectativa de vida das população tem aumentado nos últimos anos, mas será que a humanidade não está traçando as bases para a criação de uma sociedade futura fadada a lidar com uma massa de idosos, doentes e debilitados?

São esperados, num futuro próximo, grandes avanços na medicina para evitar e tratar doenças como câncer, problemas no coração e acidente vascular cerebral, destaca o relatório. No entanto, o texto alerta para a necessidade de analisar o impacto de uma sociedade com um número crescente de idosos enfermos, protegidos das doenças que mais causam mortes, mas com uma qualidade de vida deteriorada por conta de outros males.

De acordo com o artigo, esse cenário exige que sejam difundidos hábitos que melhorem a qualidade de vida e afastem possíveis patologias, como a prática de exercícios físicos. Ao mesmo tempo, é preciso tomar medidas para mitigar os custos decorrentes do aumento da população de idosos, por exemplo, fixando uma idade mais avançada para a aposentadoria, defende o texto.

O impacto do envelhecimento da população será sentido por toda a sociedade e é preciso encontrar soluções para amenizar doenças crônicas e encontrar meios para tornar os idosos capazes de gerir males crônicos e gerar riqueza ao mesmo tempo, conclui o relatório.

Mudanças Climáticas Descontroladas
 
A ameaça da mudança climática é bem conhecida, mas será que já não desencadeamos uma reação em cadeia descontrolada que rapidamente está empurrando a atmosfera para um estado inóspito?

O texto sugere que o debate sobre o tema nas últimas décadas ficou centrado na questão se a humanidade poderia ou não ser responsável por alterar um sistema climático tão grande como o da Terra. 

No entanto, o artigo atesta que estamos caminhando forçadamente para uma discussão sobre a melhor forma de reforçar a resistência dos seres humanos e sua capacidade de adaptação para lidar com essa nova realidade. “Ligada no piloto automático, a mudança das condições climáticas nos empurra impiedosamente para um novo e desconhecido equilíbrio”, afirma o texto.

Riscos da geoengenharia
 
Em resposta às preocupações crescentes sobre as mudanças climáticas, os cientistas estão explorando maneiras de manipular o clima da Terra. A maioria das pesquisas tem se concentrado em injeção de enxofre através de aeronaves. Mas e se essa tecnologia for apropriada por um estado ou indivíduo mal intencionado?

A ideia básica na geoengenharia – também chamada de gestão da radiação solar – é a de que as pequenas partículas podem ser injetadas no alto da estratosfera para bloquear parte da energia solar recebida e refletir os raios para o espaço, tal qual as grandes erupções vulcânicas fizeram no passado.

De acordo com estudos recentes, esse método poderia compensar o aquecimento global e daria aos seres humanos o controle sobre a temperatura da Terra. No entanto, destaca o relatório, uma série de implicações éticas, legais e científicas rapidamente surgiriam, junto com incontáveis efeitos colaterais, ainda difíceis de prever. 

De acordo com o artigo, no momento ninguém prevê a implantação da gestão da radiação solar, dadas as dificuldades de um acordo internacional sobre o tema. Mas, ressalva o texto, alguns analistas de geoengenharia já estão pensando nas implicações no caso de um país ou um pequeno grupo de pessoas precipitarem uma crise internacional ao avançar com a pesquisa de implantação da geoengenharia.

(Fonte G1)