A Idolatria Moderna
1ª Parte
Introdução
No princípio, o homem
tivera um Deus; vivera em íntima
comunhão com Ele. Todavia, com seu temperamento desobediente e o
banimento do Éden, o homem perdeu seu primitivo conhecimento de Deus; e, em
busca de uma solução para os mistérios da existência, chegou ao ponto de adorar
as forças da natureza que lhe pareciam ser as fontes da vida.
O sexo, porque era o meio
pelo qual a vida se manifestava, desempenhou importante papel na religião
primitiva. Inscrições cuneiformes tem revelado que grande parte da liturgia
deles era descritiva de relações sexuais entre deuses e deusas. Também o Sol e
a chuva e várias forças da natureza eram adoradas e deificadas.
Muitas
cidades e nações tinham seu fundador principal como seu deus. Para que os
deuses parecessem ser mais reais faziam imagens que os representavam; e depois
as próprias imagens vieram a ser adoradas como deuses. Deste modo o homem precipitou-se no abismo de
inumeráveis cultos idólatras; alguns dos quais, na prática, eram indescritivelmente
vis e abomináveis.
Na antiga
cidade de Ur, onde nasceu Abraão, adoravam a NINGAL, deusa-lua, e era adorada
em cada cidade como a deusa mãe. NINA é, também, um de seus nomes, do qual
surgiu o nome da cidade de Nínive. Seu apelativo mais comum na Babilônia era
ISTAR. Foi a deificação da paixão sexual; seu culto exigia licenciosidade; a
“sagrada prostituição”, que se praticava nos seus santuários, era costume geral
entre as mulheres na Babilônia.
Nos seus
templos havia câmaras secretas onde as sacerdotisas mantinham relações sexuais
com os adoradores de ISTAR. Além dessas sacerdotisas prostitutas, toda moça,
esposa ou viúva, pelo menos uma vez na vida tinha de oficiar nesses ritos.
Sacrificavam
crianças recém-nascidas as deusas ASTAROTE, ISTAR, NINA, NINGAL, etc. Em escavações
recentes, Macalister (1904 - 1909), encontrou várias estátuas dessas deusas.
Enormes quantidades de imagens e placas ornamentais, que exibiam
grosseiramente, os órgãos sexuais, destinados à provocação de desejos sensuais
em seus adoradores.
Vênus era
a principal divindade em várias cidades da Grécia. Seu templo era um dos mais
magníficos da cidade. Nele havia mil sacerdotisas, prostitutas públicas, onde
sempre estavam prontas para se entregar a prazeres imorais como culto à deusa.
Temos aí um dos muitos exemplos da história do “Porquê?” e como a ira de Deus
se revelou contra a perversidade de certas nações, destruindo civilizações
inteiras como Sodoma, Gomorra, Babilônia, entre outras ...
Éfeso,
antiga cidade da Jônia, costa do Mar Egeu, era capital da província romana da
Ásia Menor, onde residia o Procônsul romano. Era a principal cidade da Ásia na
promoção e adoração ao “Culto do Imperador” romano. Uma população de 225.000 pessoas aproximadamente. Era, também,
a Sede de adoração à grande deusa DIANA, ou ÁRTEMIS para os gregos. O templo de
DIANA dos Efésios era uma das sete maravilhas do mundo antigo e levou 220 anos
para ser construído. O culto à DIANA era impuro e vergonhoso, perpétuo festival
de vícios, sodomias e etc.
DIANA, era
uma versão moderna da deusa-mãe da fertilidade, conhecida pelo nome de CIBELE.
Um negócio lucrativo era dirigido por uma sociedade de ourives que faziam e
vendiam nichos, ou miniaturas de ouro, prata, do templo, contendo a imagem da
deusa-mãe Diana. Grandes multidões de peregrinos participavam dos rituais
imorais nos cultos à Diana. As sacerdotisas eram verdadeiras prostitutas, e
quando engravidavam, ofereciam o recém-nascido em sacrifício à deusa-mãe da
fertilidade. Vendiam-se não só os nichos, como também, cordões com medalhas com
a imagem da deusa, miniaturas da deusa, miniatura do templo, como oráculos
ambulantes (exatamente como faz, hoje, a igreja apóstata).
Plínio,
historiador antigo, escreveu que 50 anos após a pregação do evangelho pelo
apóstolo Paulo, foi destruída a adoração aos deuses e que os templos ficaram parcialmente
vazios (Atos 19:23-29).
Diz as
Sagradas Escrituras: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará”
(João 8:32). Em três anos de pregação do evangelho o apóstolo Paulo conseguiu
tão grande número de adeptos que o prestígio de Diana ruiu. Hoje, o local do
templo está em ruínas. Porém, Satanás não dorme, e a influência pagã de Roma,
veio mais tarde a atingir a Igreja, na forma de adoração à “Virgem Maria”.
a)
Hoje, ao invés de Diana, deusa-mãe da fertilidade,
temos Maria, “Mãe-de-Deus”;
b)
Hoje, ao invés de culto à deusa Diana, temos culto à
“Virgem Maria”;
c)
Hoje, ao invés de templos à deusa Diana, temos
Basílicas à “Nossa Senhora”;
d)
Hoje, ao invés de nichos de prata do templo, temos
oráculos de prata, gesso, madeira, e até de plásticos, à “deusa-rainha-mãe-de-Deus”.
Algumas
coisas continuam, também, em comum:
a)Templos magníficos (todos em nomes de “santos”);
b)
O comércio de imagens e objetos “sacros”;
c)
As multidões cegas e enganadas;
d)
Os que enriquecem as custas dos fiéis;
e)
A venda de todo tipo de “amuletos”;
f) Liturgias, paramentos e dogmas inventados por Roma.
Sem falar
que, no Brasil, a mãe de Jesus é NEGRA. Além de “padroeira” de uma nação tão
idólatra e feiticeira, quanto os antigos efésios, coríntios, romanos,
babilônios, etc.
Isso, após mais de 2.000 anos de pregação do evangelho da
Verdade. Aliás, este, sempre foi o objetivo principal da “Roma Papal”, excluir
a Bíblia do povo, para continuar manipulando uma multidão cega, idólatra, a
caminho do maior castigo humano, o INFERNO.
Fim da 1ª parte
Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber
Obs: Se quiser comentar a matéria, prepare-se com material histórico e arqueológico, não com palavrões e ofensas, como fazem alguns medíocres que desconhecem a verdade!