ISLÃ: RELIGIÃO DE PAZ OU DA BARBÁRIE?
No Sudão, uma professora inglesa é condenada a vários dias de prisão por blasfêmia, por ter permitido a seus alunos batizarem com o nome de Maomé um ursinho de pelúcia. O Sudão é um país muçulmano, onde vigora a sharia, a lei islâmica.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
No começo de 2006, uma onda de ódio varreu o mundo muçulmano. Embaixadas ocidentais foram incendiadas. Diplomatas foram atacados e apedrejados. Multidões furiosas gritaram morte ao Ocidente! Motivo: algumas caricaturas do profeta Maomé, consideradas ofensivas, publicadas num jornal dinamarquês.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Um escritor indiano de origem muçulmana escreve um livro em que ousa humanizar a figura de Maomé, atribuindo-lhe características não-divinas. Os líderes religiosos do Irã decretam então umafatwa em que o condenam à morte, e prometem o Paraíso como recompensa a qualquer muçulmano que o despachar para o além. Há vinte anos, o escritor vive escondido, por razões de segurança.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Na Nigéria, uma mulher é condenada a morrer apedrejada por ter feito sexo fora do casamento, mesmo separada do primeiro marido, que não havia ainda lhe concedido o divórcio (pela lei corânica, se o marido não concede o divórcio, o casal ainda não está separado).
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
No Afeganistão, membros do Talibã - que governa o país de 1996 a 2001 - impõem uma interpretação literal da lei islâmica, e implodem, por "idólatras", estátuas de Buda de milhares de anos e valor histórico inestimável.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Em setembro de 2001, dezenove jovens muçulmanos seqüestram e atiram aviões civis contra as torres do WTC e o prédio do Pentágono nos EUA. Esperavam, com isso, alcançar o Paraíso, onde lhes havia sido dito que 72 virgens de olhos negros serviriam a cada um deles por toda a eternidade. Mais de 3 mil pessoas morrem.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Em março de 2004, explosões no metrô de Madri matam 190 pessoas. Os autores são militantes islâmicos.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Em dezembro de 2004, o cineasta holandês Theo Van Gogh é assassinado por um imigrante marroquino. Depois de atingi-lo com vários tiros à queima-roupa, o assassino o degola com uma faca de cozinha, e crava-lhe a faca no peito com uma carta em que o condenava por blasfêmia. Van Gogh havia dirigido um filme em que critica o tratamento dispensado às mulheres nos países muçulmanos. Antes de morrer, sua última frase foi "Será que não podemos conversar?".
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Também na Holanda, uma imigrante da Somália rompe com a religião de sua família e escreve um livro denunciando os abusos que sofrera em seu país de origem, como a mutilação genital (prática anterior ao Islã, mas tolerada e até incentivada por ele). Hoje, vive escondida, sob permanente ameaça de morte.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância.
Em julho de 2005, mais de 50 pessoas são mortas em atentados à bomba em Londres, praticados por membros da comunidade muçulmana local.
Mas o Islã é uma religião de paz e tolerância...
Nenhum dos episódios narrados acima é um fato isolado. Casos semelhantes ocorrem todos os dias, aos milhares, em todos os países e comunidades em que o islamismo é a religião oficial ou predominante.
A lista é interminável, e seria extremamente tedioso narrá-los todos aqui. Do mesmo modo, a cada fato do tipo, a cada atentado terrorista no Iraque ou na Palestina, a resposta das autoridades ocidentais, não-muçulmanas e seculares, é sempre a mesma, não varia nunca:
o Islã é uma religião de paz e tolerância, os que cometem essas atrocidades não são verdadeiros muçulmanos, são apenas um bando de fanáticos, cuja interpretação do Islã é completamente deturpada etc. Para tanto, citam algum líder muçulmano "moderado", e pinçam esta ou aquela passagem do Corão, em que se defende a paz e tolerância com outros credos.
Até quando vai durar essa cegueira voluntária?
Quantos ataques e quantas mortes mais serão necessários para que todos percebam o que é óbvio, e que, justamente por isso, quase ninguém ousa admitir?
Até quando o "politicamente correto" vai nos impedir de ver o que está diante de nossos olhos, e que os inimigos da civilização e da humanidade fazem questão de reafirmar todos os dias: ou seja, que o Islã não é uma religião de paz e tolerância coisa nenhuma.
Assim como todas as religiões, é bom que se diga.
Para cada verso do Corão que fala de paz, há pelo menos uns dez que insuflam os fiéis a matar e exterminar sem piedade seus inimigos. Sendo que, por "inimigos", o Islã entende todos aqueles que não cumprem a Lei do Profeta nem oram cinco vezes ao dia voltados para Meca. Ou seja: todos os que não são muçulmanos.
Pastor Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
Ministério Adonai
O Portal do Saber