Cristãos revoltados após pedofilia ser oficialmente aceita como “opção sexual”
Associação Americana de Psiquiatria muda classificação e gera polêmica
Gospel Prime 30/10/2013
Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a
homossexualidade da lista internacional de doenças. Desde 1886 ela era
tratada como um caso de saúde pública.
A Associação Americana de Psiquiatria publicou, em 1952, em seu
primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a
homossexualidade era uma desordem ou transtorno.
Após anos de debate
entre psiquiatras, em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria retirou
a opção sexual da lista de transtornos mentais. Pouco depois a
Associação Americana de Psicologia adotou a mesma posição.
Esse foi o primeiro passo para que a Organização Mundial de Saúde
acatasse essa decisão e mudasse sua situação na classificação
internacional de doenças (CID). De lá para cá ativistas LGBT fizeram
sucessivas investidas para que a questão gay fosse tratada apenas como
“opção sexual”.
No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia deixou de
considerar a opção sexual como doença em 1985.
Na maioria dos países do mundo, grupos de cristãos tradicionais
(evangélicos e católicos) sempre se opuseram a essa abordagem,
classificando apenas como uma questão de “escolha” ou simplesmente
“pecado”.
Em outubro de 2013, está começando uma nova guerra dos cristãos
contra a questão do que é aceitável e inaceitável do ponto de vista
médico. A Associação Americana de Psiquiatria acaba de mudar a
classificação de pedofilia. De um transtorno, passou a ser uma
orientação ou preferência sexual.
A mais recente edição do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição
(DSM-V). Trata-se de um manual para diagnóstico de doenças mentais. Ele é
usado para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais.
A pedofilia é definida na nova edição como “uma orientação sexual ou
preferência sexual desprovido de consumação, enquanto o ‘distúrbio
pedófilo’ é definido como uma compulsão e usado para caracterizar os
indivíduos que usam assim a sua sexualidade”. O referencial são crianças
com menos de 13 anos de idade.
Grupos cristãos estão se manifestando nos EUA, temendo que ocorra o
mesmo processo que aconteceu com a homossexualidade, onde o primeiro
passou foi justamente a mudança de classificação da Associação Americana
de Psiquiatria.
Por outro lado, associações defensoras da pedofilia, como a B4U-ACT,
aprovaram a medida. Paul Christiano, porta-voz do grupo afirma que
ficará mais fácil distinguir quem sente atração sexual e quem comete a
violência (configurando crime). Christiano, que é formado em
psiquiatria, defende a “autonomia sexual” das crianças, e acredita que
“mais educação sexual nas escolas iria ajudá-los a compreender melhor
seus limites”.
Sandy Rios, da ONG evangélica Associação da Família Americana, disse
em comunicado oficial: “Assim como a Associação Americana de Psiquiatria
declarou a homossexualidade uma ‘orientação’ após uma tremenda pressão
de ativistas homossexuais em meados dos anos 1970, agora, sob pressão
dos ativistas pedófilos, declararam o desejo de fazer sexo com crianças
também uma ‘orientação’.
Não é difícil ver onde isso vai levar. Mais
crianças se tornarão presas sexuais se não agirmos”.
No Brasil, em meio ao debate do Projeto de lei PLC 122, proposto pelo
PT, o senador Magno Malta, declarou:
“Se aprovarmos um projeto desses,
de você ser criminoso por não aceitar a opção sexual de alguém, é como
se você estivesse legalizando a pedofilia, o sadomasoquismo, a
bestialidade… O advogado do pedófilo vai dizer, senhor juiz a opção
sexual do meu cliente é criança de nove anos de idade. O juiz vai
decidir como, se está escrito que é crime?”
Esta semana, nos EUA, o Dr. Gregory Popcak , do Instituto de Soluções
Pastorais, organização católica dedicada a tratar, do ponto de vista da
fé, questões relacionadas ao casamento e a família, alerta:
“se
chamarmos de ‘orientação’ algo que pode ser utilizado por algum grupo de
defesa, acabaremos ouvindo que a pedofilia é “apenas mais uma expressão
normal do desejo sexual, o que seria extremamente problemático”.
No início deste ano, um Tribunal Federal da Holanda aprovou a existência da Associação Martijn,
defensora do sexo consensual entre crianças e adultos. O veredito
oficial reconhece que o trabalho da associação é “contrário à ordem
pública, mas não há uma ameaça de desintegração da sociedade”.
Com informações Charisma News e Women of Grace.
Tudo Isso é um verdadeiro absurdo e mostra o quanto decadente está nossa sociedade atual...
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Gil Corrêa - Diretor e Pesquisador