quinta-feira, 11 de junho de 2015

A Verdade tem que ser Dita! Doa a quem Doer... Parte 1


A Verdade tem que ser dita! Doa a quem Doer...
Parte 1


"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo".
(1 Coríntios 3:11).


Introdução:

Não estamos querendo polemizar ou criticar a fé e a religião de ninguém; estamos apenas esclarecendo quanto às verdades sagradas contidas na Bíblia, a Palavra de Deus.

O Senhor Jesus disse: “... E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) e por isso, precisamos conhecer e mostrar a verdade.

Maria foi bem-aventurada entre as mulheres, pois deu à luz ao nosso Salvador; foi a mãe de Jesus homem e não a mãe de Deus, pois Ele tem existência própria. 

Ela foi um instrumento nas mãos divinas para que o Senhor Jesus viesse ao mundo em forma humana, mas não é uma deusa e nem merece a nossa adoração, veneração e fé; não é a nossa salvadora, não morreu na cruz por nós, não ressuscitou dos mortos, não ascendeu ao céu (como ensinam os católicos), nem tem o poder de intercessão ou perdoar pecados. 

Todos estes requisitos são preenchidos somente pelo Senhor Jesus. 

Portanto, ela merece somente a nossa consideração. Não podemos prestar-lhe adoração, pois Maria foi uma mulher semelhante a todas as outras sobre a face da Terra e, tanto quanto elas, morreu. 

Jesus, sim, foi o único que morreu para nos salvar ; venceu a morte, ressuscitou e vive eternamente à direita de Deus, habitando conosco em espírito, na pessoa do Espírito Santo. 

Só Jesus Cristo é Senhor. 

Quando passamos por problemas, aflições ou necessidades, é o Seu nome que invocamos, pois o Senhor Jesus é o único caminho para irmos ao Pai (João 14:6). 

Quando clamamos a Deus em nome de Jesus, Ele, que está à direita do Pai, intercede por nós, pois o Pai é o Juiz que julga nossa causa e Jesus é o advogado que pede por nós (João 14:12-17). 

Diante do pedido de Jesus, imediatamente o Pai atende e manda o Espírito Santo nos socorrer.

Maria foi mãe de Jesus homem, pois gerou-o do seu ventre, mas não de Jesus Deus, que existia antes dela e veio ao mundo para salvar a todos os pecadores, dentre os quais Maria mesma se enquadra. 

“Disse então Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...” (Lucas 1:46-47).

Seguindo o exemplo do apóstolo, hoje estudo, escrevo e prego a verdade sobre Jesus Cristo e o propósito de Deus para a humanidade, buscando esclarecer, aos poucos interessados em investigar as Escrituras Sagradas (que por muitos séculos foram proibidas pela Igreja Católica de serem examinadas por leigos), os principais fundamentos de Deus; ora, deturpados por homens e “autoridades religiosas”, sem escrúpulos, cujo puro interesse é escravizar o povo, em busca de privilégios e enriquecimentos ilícitos. 

Porém, as Escrituras afirmam: “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (Mateus 16:18).

E, segundo as Escrituras, Jesus é o: 

* Autor e Consumador da fé (Hebreus 12:02);

* É a Luz do mundo (João 8:12); 

* É o Bom Pastor (João 10:11); 

* O Caminho, a Verdade, e a Vida (João 14:6); 

* O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29); 

* Único Senhor (Atos 2:21); 

* Único Salvador (Atos 4:12); 

* E o Único Fundamento (I Coríntios 3:11). 

O desejo do “Santo Império Romano” sempre foi criar “deuses e santos”; inventar “dogmas” e criar “fábulas” para sustentar as suas mentiras. 

Porém, basta um exame mais detalhado das Escrituras, para sabermos que esta instituição é a “Grande Meretriz” de Apocalipse 17:1-18. A Igreja apóstata!

Vamos aos fatos !

Depois da história do nascimento de Jesus e Sua visita a Jerusalém aos 12 anos, muito pouco se fala ou se diz de Maria. 

Segundo relato de Mateus 13:55-56 e Marcos 6:3, ela foi mãe de pelo menos seis filhos, além de Jesus.

Leia o evangelho de João 2:3-5: 

“E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não tem vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser”. 

Observe que, neste diálogo, Jesus mostra claramente que o período em que Ele estava sujeito a Maria, como filho, tinha findado. E, Jesus estava apenas iniciando Seu ministério terrestre. 

Outro ponto importante é o fato de Jesus, em toda Escritura, jamais ter chamado Maria de “mãe”. 

Temos que entender que Maria foi somente um instrumento usado por Deus, o Criador, para gerar e manifestar em carne, Aquele que já existia desde antes a Criação do mundo (Leia João 17:24; Efésios 1:4; Apocalipse 13:8).

“Que tenho eu contigo” (versículo 4). 

Nesta frase fica claro, portanto que Jesus rejeitou a interferência de Maria na esfera em que só Ele poderia agir como Deus.

“Fazei tudo quanto Ele vos disser” (versículo 5). 

Esta frase põe abaixo a doutrina romana de que Maria tenha algum poder de ordem ou intercessão junto à Jesus ou Deus. 

Fica claro que a “reza” da “Ave Maria” inventada pelo clero romano, não tem nenhum valor teológico, uma vez que as Escrituras mostram claramente que Maria não possui nenhum poder de intercessão. 

Quem dera fizéssemos tudo o que Jesus nos mandou fazer !

Leia o evangelho em Mateus 12:46-50: 

(também em Marcos 3:31-35; e Lucas 8:19-21). 

A Família de Jesus precisava ser ensinada, embora com muito tato, que não devia tentar controlar Seu ministério público. 

Observamos, também, que Maria não possuía um acesso especial à Jesus. Seus próprios irmãos nem se quer criam em Seu ministério (Leia Marcos 3:21; João 7:5). 

Ao contrário, julgavam-no desequilibrado e fora de si. 

Jesus deixou claro que as relações de família entre Ele, Maria e seus irmãos, não ofereciam nenhuma vantagem espiritual em particular.

Leia o evangelho de Marcos 6:1-3: 

A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos de Jesus. 

Enquanto a Bíblia declara até os nomes dos irmãos de Jesus! Veja: 

"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?" (Mateus13:55).

"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele". (Marcos 6:3).

Em 431 d.C. Maria foi proclamada “Mãe-de-Deus” pelo então Papa Celestino I. 

Em 819 d.C. criaram o dogma da “assunção de nossa senhora”, era Papa Pascoal I. 

Em 1125 d.C. entre os cônegos de Lion, na França, apareceram as primeiras idéias sobre a “imaculada Conceição de Maria”, seguindo-se o início do culto à “virgem Maria”, onde foi introduzida a “oração da Ave Maria”. 

Ora, as Escrituras nos revelam até os nomes dos irmãos de Jesus. Tiago e Judas, converteram-se após a ressurreição de Jesus e são os autores das Epístolas (cartas) que levam seus nomes. Além de José e Simão, consta mais de uma irmã.

Leia o evangelho em João 19:25-27: 

Maria estava presente à crucifixão e foi entregue por Jesus aos cuidados de João. Não há notícias de Jesus haver aparecido a Maria (mãe) após Sua ressurreição. Embora aparecesse a Maria Madalena em primeiro lugar.

Leia em Atos 1:14: 

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. 

É significativo que, a última vez em que se faz menção de Maria, mãe de Jesus, nas Escrituras, ela está orando entre os demais discípulos e seus filhos, já convertidos, agora crentes em Cristo, como uma humilde serva de Deus, em vez de se achar elevada acima de todos os “santos”, ou na posição de “rainha-do-céu”, como inventaram os Papas Romanos.

Veneração à Maria

A Bíblia nos adverte a adorarmos somente a Deus (Lucas 4:8). Também afirma que não existe outro mediador entre Deus e os homens senão o Senhor Jesus (1 Timóteo 2:5).

Sem poder contestar a clareza bíblica, a Igreja Romana disfarça o seu erro doutrinário, declarando que há diferença entre veneração e adoração. Assim, afirmam que adoram a Deus e que apenas veneram Maria.

No dicionário, contudo, não há essa profunda diferença inventada pelo clero romano, pois para ambas as palavras a definição é a seguinte: “reverenciar, render culto a”. 

Se rendemos cultos (veneramos) a alguém, na verdade, estamos adorando essa pessoa, ainda que isso seja de forma sutil e disfarçada.

O Catecismo romano ensina que Maria tem poder para salvar e interceder por nós, porque, segundo o catolicismo, viveu sem pecado e é a rainha de todas as coisas. Comparemos cada uma dessas declarações com a Palavra Pura, Santa e Viva de Deus, as Sagradas Escrituras.

Maria Salva ? 

Segundo o catecismo romano, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para restauração da vida sobrenatural das Almas (página 273, # 968)... mas por sua múltipla intercessão continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna (página 274, # 969).

A Bíblia declara: 

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). 

“Eu, eu sou o Senhor; e fora de mim não há salvador” (Isaías 43:11). 

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Maria Intercessora ? 

Por isso a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja Católica sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira (página 274, # 969).

A Bíblia declara: 

“Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.” (1 João 2:1). 

“Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hebreus 13:6). 

“O Senhor dos Exércitos os protegerá” (Zacarias 9:15). 

“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” (1 Timóteo 2:5). 

“Por isso também pode salvar totalmente os que por ele (JESUS) se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Hebreus 7:25).

Maria, nascida sem pecado ? 

Ao longo dos séculos a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus, foi redimida desde a concepção (página 138, # 491). Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida (pág. 139, # 493). 

Ora, vemos que o próprio catolicismo assume a autoria desse ensinamento, pois diz que a “igreja tomou consciência”, ou seja, decidiu declarar Maria sem pecado.

A Bíblia declara: 

“Aquele que não conheceu pecado (JESUS), Deus o fez pecado por nós.” ( 2 Coríntios 5:21). 

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Romanos 3:10). 

“Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo (Deus) mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:10 ).

Maria, rainha de todas as coisas ? 

E, para que mais plenamente estivesse conforme seu Filho, Senhor dos Senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como rainha do Universo (página 273, #966). 

Agora, procure isso nas Sagradas Escrituras? Tente achar tal mentira! Procure folha por folha, vê se encontra tal afirmação?

A Bíblia declara: 

No livro do profeta Jeremias, lemos que o povo de Deus havia se corrompido com os deuses pagãos, de modo que adoravam a chamada Rainha dos céus, prática essa abominada por Deus. 

“Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fogo, as mulheres amassam a farinha, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses para me provocarem a ira. Acaso é a mim que eles provocam a ira, Diz o Senhor, e não antes a si mesmos, para sua própria vergonha?” (Jeremias 7:18-19).

“...queimaremos incenso à rainha dos céus e lhe ofereceremos libações...” (Jeremias 44:17).

Agora continue lendo todo o texto até o versículo 27, o julgamento de Deus contra todos que praticaram e praticam, hoje, tal ato abominável à Deus.

Conclusão:

Concluímos que a semelhança dos títulos dados às deusas antigas e a Maria não são coincidência, mas prova do paganismo que sempre influenciou e até mesmo domina o catolicismo. 

Por fim, a bíblia declara que Deus é o Senhor de Todas as coisas, e por isso somente ele deve ser exaltado.

“Pelo que também Deus o exaltou (a Jesus) sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2:9-10).

Preste bastante atenção a isto! Somente ao nome de Jesus Cristo (e não o de Maria), se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra.

Concluindo, Maria foi uma mulher calma, meditativa, devotada, prudente, que compartilhou dos próprios cuidados da maternidade. 

Nós, os convertidos à Cristo, admiramo-la, honramo-la, amamo-la, porque foi um instrumento nas mãos de Deus. 

Porém, rejeitamos toda e qualquer forma de adoração, veneração e idolatria a sua pessoa. Abominamos qualquer forma de Mariolatria. 

As Sagradas Escrituras nos ensina que quem adora à ídolos, seja em imagens, quadros, etc., está fazendo a vontade de Satanás; está servindo à demônios (I Coríntios 10:20). 

O ídolo não é nada, mas a idolatria significa entrar em comunhão com os demônios (Deuteronômio 32:17).

Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural, ou usado como objeto de devoção, pertence ao maligno. 

Confiar num “espírito protetor”, “guias” ou em “santos”, é abandonar a verdadeira adoração à Deus; é cair em idolatria, em uma falsa adoração, inspirada por poderes do Inferno (Deuteronômio 4:15-19).

Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os misericordiosos, os limpos de coração, etc (Mateus 5). 

Então, por ter sido chamada de bem-aventurada, Maria não ficou investida das prerrogativas de mãe de Deus, mãe da humanidade, assunta aos céus, advogada nossa, sempre virgem, imaculada, depositária de preces, rainha dos céus, trono de sabedoria, etc. 

O nome de Maria é pronunciado por qualquer cristão, observando-se tudo o que a Bíblia diz sobre ela.

Afinal, “Antes bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus, e a observam.” (Lucas 11:28). 

Que possamos dizer as mesmas palavras de Maria, registrada no Evangelho de Lucas 1:46-47. “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, Meu salvador.”

E, por fim, lembrem-se que... "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16).

Deus deu o seu Filho Único para a nossa salvação! Este mérito é somente DELE, e não, dela...

Fim da 1ª Parte.

Referências Bíblicas:

Mateus 1:16,18, 21. 
Mateus 2:11. 
Mateus 12:46-50. 
Mateus 13:53-56. 
Marcos 3:31-35.
Marcos 3:21.
Marcos 6:3.
Lucas 1:26-56.
Lucas 2:5,16,19, 34.
Lucas 2: 48-51.
Lucas 8:19-21.
Lucas 11:28.
João 2:1-5,12.
João 7:5.
João 19:25-27.
Atos 1:14.

Pastor Gil Corrêa.
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber