segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cai o Último Argumento dos Maconheiros

Cai o último argumento dos maconheiros:
droga é mais prejudicial do que álcool e tabaco, sim!


 




Um dos lobbies mais organizados, mais influentes e mais aguerridos do Brasil é o dos maconheiros. Não há, já demonstrei aqui, acho que em centenas de textos, uma só centelha lógica em seus argumentos. 

Ao contrário: no fim, tudo termina na mais pura irracionalidade. Não repisarei argumentos. O capítulo 3 de “O País dos Petralhas II” chama-se “Das milícias do pensamento” — um dos subcapítulos tem este título “Da milícia da descriminação das drogas”. 

Como, em certas franjas, o consumo da maconha e de algumas outras substâncias se mistura com hábitos próprios dos endinheirados, a descriminação ganhou porta-vozes influentes. Por incrível que pareça, está presente até na eleição do comando da OAB…

Leiam reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA desta semana. Cai por terra a mais renitente — embora, em si, seja estúpida, já demonstrei tantas vezes, tese dos defensores da descriminação da maconha: a de que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o álcool, que são drogas legais. Errado! 

Leiam trecho da reportagem:

(…) A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabix. 

Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. 

O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. 

Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.

Com 224 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma do cigarro de seda tinha metade desse tamanho. Cerca de 60% são adolescentes. 

Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”.(…)

Leiam a íntegra da reportagem especial na edição impressa da revista Veja e depois cotejem com tudo o que anda dizendo a turma da descriminação, cujo lobby é tão forte que ganhou até propaganda gratuita na TV aberta, o que é um despropósito.

Para encerrar este post, vejam alguns dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha:

– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;


– têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;


– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;


– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;


– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;


– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;


– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;


– têm oito pontos a menos nos testes de QI;


– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.


E, digo eu, por tudo isso, 100% deles defendem a descriminação…


Fonte: Blog Dependência Química - UNIAD