sábado, 21 de dezembro de 2013

A Idolatria Moderna - 1ª Parte



A Idolatria Moderna
 1ª Parte


Introdução

No princípio, o homem tivera um Deus; vivera em íntima  comunhão com Ele. Todavia, com seu temperamento desobediente e o banimento do Éden, o homem perdeu seu primitivo conhecimento de Deus; e, em busca de uma solução para os mistérios da existência, chegou ao ponto de adorar as forças da natureza que lhe pareciam ser as fontes da vida.

O sexo, porque era o meio pelo qual a vida se manifestava, desempenhou importante papel na religião primitiva. Inscrições cuneiformes tem revelado que grande parte da liturgia deles era descritiva de relações sexuais entre deuses e deusas. Também o Sol e a chuva e várias forças da natureza eram adoradas e deificadas.
        
Muitas cidades e nações tinham seu fundador principal como seu deus. Para que os deuses parecessem ser mais reais faziam imagens que os representavam; e depois as próprias imagens vieram a ser adoradas como deuses.  Deste modo o homem precipitou-se no abismo de inumeráveis cultos idólatras; alguns dos quais, na prática, eram indescritivelmente vis e abomináveis.

Na antiga cidade de Ur, onde nasceu Abraão, adoravam a NINGAL, deusa-lua, e era adorada em cada cidade como a deusa mãe. NINA é, também, um de seus nomes, do qual surgiu o nome da cidade de Nínive. Seu apelativo mais comum na Babilônia era ISTAR. Foi a deificação da paixão sexual; seu culto exigia licenciosidade; a “sagrada prostituição”, que se praticava nos seus santuários, era costume geral entre as mulheres na Babilônia.

Nos seus templos havia câmaras secretas onde as sacerdotisas mantinham relações sexuais com os adoradores de ISTAR. Além dessas sacerdotisas prostitutas, toda moça, esposa ou viúva, pelo menos uma vez na vida tinha de oficiar nesses ritos.

Sacrificavam crianças recém-nascidas as deusas ASTAROTE, ISTAR, NINA, NINGAL, etc. Em escavações recentes, Macalister (1904 - 1909), encontrou várias estátuas dessas deusas. Enormes quantidades de imagens e placas ornamentais, que exibiam grosseiramente, os órgãos sexuais, destinados à provocação de desejos sensuais em seus adoradores.

Vênus era a principal divindade em várias cidades da Grécia. Seu templo era um dos mais magníficos da cidade. Nele havia mil sacerdotisas, prostitutas públicas, onde sempre estavam prontas para se entregar a prazeres imorais como culto à deusa. Temos aí um dos muitos exemplos da história do “Porquê?” e como a ira de Deus se revelou contra a perversidade de certas nações, destruindo civilizações inteiras como Sodoma, Gomorra, Babilônia, entre outras ...

Éfeso, antiga cidade da Jônia, costa do Mar Egeu, era capital da província romana da Ásia Menor, onde residia o Procônsul romano. Era a principal cidade da Ásia na promoção e adoração ao “Culto do Imperador” romano. Uma população de  225.000 pessoas aproximadamente. Era, também, a Sede de adoração à grande deusa DIANA, ou ÁRTEMIS para os gregos. O templo de DIANA dos Efésios era uma das sete maravilhas do mundo antigo e levou 220 anos para ser construído. O culto à DIANA era impuro e vergonhoso, perpétuo festival de vícios, sodomias e etc.

DIANA, era uma versão moderna da deusa-mãe da fertilidade, conhecida pelo nome de CIBELE. Um negócio lucrativo era dirigido por uma sociedade de ourives que faziam e vendiam nichos, ou miniaturas de ouro, prata, do templo, contendo a imagem da deusa-mãe Diana. Grandes multidões de peregrinos participavam dos rituais imorais nos cultos à Diana. As sacerdotisas eram verdadeiras prostitutas, e quando engravidavam, ofereciam o recém-nascido em sacrifício à deusa-mãe da fertilidade. Vendiam-se não só os nichos, como também, cordões com medalhas com a imagem da deusa, miniaturas da deusa, miniatura do templo, como oráculos ambulantes (exatamente como faz, hoje, a igreja apóstata).

Plínio, historiador antigo, escreveu que 50 anos após a pregação do evangelho pelo apóstolo Paulo, foi destruída a adoração aos deuses e que os templos ficaram parcialmente vazios (Atos 19:23-29).

Diz as Sagradas Escrituras: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” (João 8:32). Em três anos de pregação do evangelho o apóstolo Paulo conseguiu tão grande número de adeptos que o prestígio de Diana ruiu. Hoje, o local do templo está em ruínas. Porém, Satanás não dorme, e a influência pagã de Roma, veio mais tarde a atingir a Igreja, na forma de adoração à “Virgem Maria”.

a) Hoje, ao invés de Diana, deusa-mãe da fertilidade, temos Maria, “Mãe-de-Deus”;

b) Hoje, ao invés de culto à deusa Diana, temos culto à “Virgem Maria”;

c)  Hoje, ao invés de templos à deusa Diana, temos Basílicas à “Nossa Senhora”;

d) Hoje, ao invés de nichos de prata do templo, temos oráculos de prata, gesso, madeira, e até de plásticos, à “deusa-rainha-mãe-de-Deus”.

Algumas coisas continuam, também, em comum:

a)Templos magníficos (todos em nomes de “santos”);

b) O comércio de imagens e objetos “sacros”;

c)  As multidões cegas e enganadas;

d) Os que enriquecem as custas dos fiéis;

e) A venda de todo tipo de “amuletos”;

f) Liturgias, paramentos e dogmas inventados por Roma.

Sem falar que, no Brasil, a mãe de Jesus é NEGRA. Além de “padroeira” de uma nação tão idólatra e feiticeira, quanto os antigos efésios, coríntios, romanos, babilônios, etc. 

Isso, após mais de 2.000 anos de pregação do evangelho da Verdade. Aliás, este, sempre foi o objetivo principal da “Roma Papal”, excluir a Bíblia do povo, para continuar manipulando uma multidão cega, idólatra, a caminho do maior castigo humano, o INFERNO.

Fim da 1ª parte

Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber

Obs: Se quiser comentar a matéria, prepare-se com material histórico e arqueológico, não com palavrões e ofensas, como fazem alguns medíocres que desconhecem a verdade!