segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Idolatria Moderna - Parte 3

A Idolatria Moderna - Parte 3


MARIA É MÃE DE DEUS ?

Não estamos querendo polemizar ou criticar a fé e a religião de ninguém; estamos apenas esclarecendo quanto às verdades sagradas contidas na Bíblia, a Palavra de Deus. O Senhor Jesus disse: “... E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) e por isso, precisamos conhecer e mostrar a verdade.

Para respondermos a estas questões temos que fazer uma viagem pela Bíblia. Precisamos entender os primeiros acontecimentos bíblicos após o dilúvio.

Surge a 1ª geração de homens após o dilúvio. Noé amaldiçoa a descendência de Cão ou Cam, pai de Canaã (porque viu a nudez de seu pai) Gênesis 9:22 e 24. Da descendência de Cão nasce Ninrode, filho de Cuxe. O nome Ninrode tem o significado de; “Ele se rebelou” ou “aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus”. Gênesis 08: 10-12.

Então Ninrode começa a desafiar a Deus por meio de Babel – a torre da rebelião. Faz imagens de si mesmo se autodenominando deus. Ele cria a magia negra, culto a demônios, ciências mágicas, astrologia, necromancia (invocar mortos), etc..

Ninrode casou-se com uma mulher chamada Semíramis, que estudiosos afirmam ser sua própria mãe. Ele morre tragicamente deixando um filho por nascer.

Semíramis teve um filho cujo nome era Tamuz. Por ser de origem humilde e ter chegado a um posto tão alto (trono da Babilônia) não abriria mão da pompa tão facilmente.

Semíramis foi adorada como “Rainha e Deusa” por muitas civilizações antigas:

· Na Babilônia a Deusa-Rainha Semíramis e seu filho Tamuz,

· Na Índia como a deusa Devka e seu filho Krishna, 

· No Egito como a deusa Ísis e seu filho Hórus,

· Em Éfeso com a deusa Diana dos Efésios,
 
· Em Roma como a virgem Maria e seu filho Jesus.


Sempre trazendo seu filho Tamuz (reencarnação de Ninrode) ao colo, como na figura arqueológica mostrada acima.

Dentro do contexto da morte de Ninrode, Semíramis alegou que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a arvora “sempre viva” e deixava presentes nela (25 de dezembro).

Semíramis declarou que Ninrode agora residia no sol, e o presidia, e que era “enato”, o deus do sol. E afirmava que Tamuz, seu filho era a semente prometida em Gênesis 15:3, e que era o filho do deus sol, o menino deus. Ela dizia que Tamuz era a reencarnação do pai, que era deus por ser o próprio pai de volta através do menino.

Logo se presumia que ela era a “mãe de deus”, o que outorgou a ela o título de a “rainha dos céus”. Assim, Semíramis tornou-se a sumo-sacerdotisa dessa nova religião e a “Grande Mãe”.

Certo dia Tamuz estava nas matas caçando e foi morto por um porco selvagem. Semíramis reuniu todas as sacerdotisas e chorou 40 dias com jejuns pela morte de Tamuz, o que segundo a tradição babilônica trouxe Tamuz de volta à vida.

Sua suposta ressurreição se deu pela demonstração de poder de sua mãe, por isso “rainha dos céus”. Ela tomou para si o título de Grande Mãe, tornando-se o Meio De Acesso A Deus. (Leia Jeremias 7:16-9)

O símbolo desta religião passou a ser uma mãe segurando seu filho em seus braços. Isso não nos parece muito familiar?



A imagem que temos atualmente da virgem Maria com Jesus ao colo é ou não é uma farsa? A arqueologia está claramente mostrando de onde a Igreja tirou essa medonha idéia, que é aceita até os dias de hoje por muitos católicos sinceros que desconhecem essa farsa criada pelos líderes de sua igreja.

Ano após ano observava-se o nascimento do menino (25 de dezembro), os 40 dias de jejum (quaresma), e o suposto dia da ressurreição. Comemorava a volta do menino deus com a troca de ovos (renovação da vida) e coelhos que simbolizavam a mãe, a deusa da fertilidade. (por isso é que temos a praga dos ovos e os coelhos de páscoa nas festas de hoje).

Esta religião se espalhou, por muitos países, a ponto de em todas as épocas e em todas as terras por todo o mundo, a deusa mãe e seu filho serem adorados sob diversos nomes. “o menino deus (Tamuz) e a mãe de deus (Semíramis)”.

A Bíblia descreve um sistema religioso apóstata que deixou o verdadeiro Deus e que é comparada a uma prostituta; uma grande meretriz. (Leia Apocalipse 17:1-6).

Ninrode e sua mulher Semíramis são os fundadores da primeira falsa religião. Espalhados pelo mundo os personagens pagãos ganharam novos nomes infiltrando-se inclusive no cristianismo.

A cultura da doutrina de um menino deus é babilônica e não cristã.

Voltando a Maria. Maria foi bem-aventurada entre as mulheres, pois deu à luz o nosso Salvador ¾ foi a mãe de Jesus homem e não a mãe de Deus, pois Ele tem existência própria. Ela foi um instrumento nas mãos divinas para que o Senhor Jesus viesse ao mundo em forma humana, mas não é uma deusa e nem merece a nossa adoração, veneração e fé; não é a nossa salvadora, não morreu na cruz por nós, não ressuscitou dos mortos, não ascendeu ao céu (como ensinam os catecismos católicos), nem tem o poder de intercessão ou de perdoar pecados.

Todos estes requisitos são preenchidos somente pelo Senhor Jesus.

Portanto, ela merece somente a nossa consideração e respeito. Não podemos prestar-lhe culto ou adoração, pois Maria foi uma mulher semelhante a todas as outras sobre a face da Terra e, tanto quanto elas, morreu.

Jesus, sim, foi o único que morreu para nos salvar; venceu a morte, ressuscitou e vive eternamente à direita de Deus, habitando conosco em espírito, na pessoa do Espírito Santo. Só Jesus Cristo é Senhor.

Quando passamos por problemas, aflições ou necessidades é o Seu nome que invocamos, pois o Senhor Jesus é o único caminho para irmos ao Pai (João 14:6). Quando clamamos a Deus em nome de Jesus, Ele, que está à direita do Pai, intercede por nós, pois o Pai é o Juiz que julga nossas causas e Jesus é o advogado que pede por nós (João 14:12-17). Diante do pedido de Jesus, imediatamente o Pai atende e envia o Espírito Santo a nos socorrer.

Maria foi mãe de Jesus homem, pois o gerou do seu ventre, mas não de Jesus Deus, que existia antes dela (Gênesis 1:26 – “Façamos...”, “... a nossa imagem...” – Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo) e veio ao mundo para salvar a todos os pecadores, dentre os quais Maria mesma se enquadra. “Disse então Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...” (Lucas 1:46-47).

Seguindo o exemplo do apóstolo, hoje estudo, escrevo e prego a verdade sobre Jesus Cristo e o propósito de Deus para a humanidade, buscando esclarecer aos poucos interessados em investigar as Escrituras Sagradas (que por muitos séculos foram proibidas pela Igreja Católica de serem examinadas por leigos), os principais fundamentos de Deus; ora, deturpados por homens e “autoridades religiosas”, sem escrúpulos, cujo puro interesse é escravizar o povo, em busca de privilégios e enriquecimentos ilícitos.

Porém, as Escrituras afirmam: “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (Mateus 16:18). E, segundo as Escrituras, Jesus é:

- O Autor e Consumador da fé (Hebreus 12:02);
- É a Luz do mundo (João 8:12);
- É o Bom Pastor (João 10:11);
- O Caminho, a Verdade, e a Vida (João 14:6);
- O Cordeiro de Deus (João1:29);
- Único Senhor (Atos 2:21);
- Único Salvador (Atos 4:12);
- E o Único Fundamento (I Coríntios 3:11).

O desejo do “Santo Império Romano” sempre foi criar “deuses e santos”;  inventar “dogmas” e criar “fábulas” para sustentar as suas mentiras. Porém, basta um exame mais detalhado das Escrituras, para sabermos que esta instituição é a “Grande Meretriz” de Apocalipse 17:1-18 – A Igreja apóstata!

Depois da história do nascimento de Jesus e Sua visita a Jerusalém aos 12 anos, muito pouco se fala ou se diz de Maria. E, segundo relato de Mateus 13:55-56  e Marcos 6:3, ela foi mãe de pelo menos seis filhos, além de Jesus.
                                             
Leia o evangelho de João 2:3-5 - “E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não tem vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser”

Observe que, neste diálogo, Jesus mostra claramente que o período em que Ele estava sujeito a Maria, como filho, tinha findado. E, Jesus estava apenas iniciando Seu ministério terrestre. Outro ponto importante é o fato de Jesus, em toda Escritura, jamais ter chamado Maria de “mãe”. 

Temos que entender que Maria foi somente um instrumento usado por Deus, o Criador, para gerar e manifestar em carne, Aquele que já existia desde antes a Criação do mundo (João 17:24; Efésios 1:4; Apocalipse 13:8).

Que tenho eu contigo” (versículo 4). Nesta frase fica claro, portanto que Jesus rejeitou a interferência de Maria na esfera em que só Ele poderia agir como Deus.

Fazei tudo quanto Ele vos disser” (versículo 5). Esta frase põe abaixo a doutrina romana de que Maria tenha algum poder de ordem ou intercessão junto a Jesus ou Deus. Fica claro que a “reza” da “Ave Maria” inventada pelo clero romano, não tem nenhum valor teológico, uma vez que as Escrituras mostram claramente que Maria não possui nenhum poder de intercessão. Quem dera, fizéssemos tudo o que Jesus nos mandou fazer!

Leia o evangelho em Mateus 12:46-50. (também em Marcos 3:31-35; e  Lucas 8:19-21). A Família de Jesus precisava ser ensinada, embora com muito tato, que não devia tentar controlar Seu ministério público. Observamos, também, que Maria não possuía um acesso especial à Jesus. Seus próprios irmãos nem sequer criam em Seu ministério (Marcos 3:21; João 7:5). Ao contrário, julgavam-no desequilibrado e fora de si. Jesus deixou claro que as relações de família entre Ele, Maria e seus irmãos, não ofereciam nenhuma vantagem espiritual em particular.

Leia o evangelho de Marcos 6:1-3 - A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos de Jesus. 

Em 431 d.C. Maria  foi proclamada “mãe-de-Deus” e “rainha dos céus” pelo então Papa Celestino I (copiando este título de Semíramis, passando a cultuar a imagem de Semíramis e Tamuz como se fosse Maria e Jesus). 

Em 819 d.C. criaram o dogma da “assunção de nossa senhora”, era Papa Pascoal I. 

Em 1125 d.C. entre os cônegos de Lion, na França, apareceram as primeiras idéias sobre a “imaculada Conceição de Maria”, seguindo-se o início do culto à “virgem Maria”, onde foi introduzida a “oração da Ave Maria”. 

Ora, as Escrituras nos revelam até os nomes dos irmãos de Jesus. Tiago e Judas, converteram-se após a ressurreição de Jesus e são os autores das Epístolas (cartas) que levam seus nomes. Além de José e Simão, consta mais de uma irmã.

Leia o evangelho em João 19:25-27 - Maria estava presente à crucifixão e foi entregue por Jesus  aos cuidados de João. Não há notícias ou evidências bíblicas de Jesus haver aparecido a Maria (mãe) após Sua ressurreição. Embora aparecesse a Maria Madalena em primeiro lugar.

Leia em Atos 1:14 - “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. 

É significativo que, a última vez em que se faz menção de Maria, mãe de Jesus, nas Escrituras, ela está orando entre os demais discípulos e seus filhos, já convertidos (agora crentes em Cristo), como uma humilde serva de Deus, em vez de se achar elevada acima de todos os “santos”, ou na posição de “rainha-do-céu”, como inventaram os Papas Romanos. 

Fim da 3ª Parte.

Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber