sábado, 28 de dezembro de 2013

Deus Quer Que Todos Sejamos Prósperos?

 
DEUS QUER QUE TODOS SEJAMOS PRÓSPEROS FINANCEIRAMENTE? SEMPRE?

A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. 
É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem. 
Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). 
Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira. Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.

Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas. 
No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. 
A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque. 
No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.

A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência. 
Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele.

Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos. Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. 
A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos. Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.

O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. 
Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam. 
A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.

A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si. 
Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra. Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.

A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente. 
A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. 
O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso. Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente. O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso.

Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. 
Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo. As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.

Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900. A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas.

Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios. 
Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos frequentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.

O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas.

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.

Fonte: Augustus Nicodemus Lopes
 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Idolatria Moderna - Parte 3

A Idolatria Moderna - Parte 3


MARIA É MÃE DE DEUS ?

Não estamos querendo polemizar ou criticar a fé e a religião de ninguém; estamos apenas esclarecendo quanto às verdades sagradas contidas na Bíblia, a Palavra de Deus. O Senhor Jesus disse: “... E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32) e por isso, precisamos conhecer e mostrar a verdade.

Para respondermos a estas questões temos que fazer uma viagem pela Bíblia. Precisamos entender os primeiros acontecimentos bíblicos após o dilúvio.

Surge a 1ª geração de homens após o dilúvio. Noé amaldiçoa a descendência de Cão ou Cam, pai de Canaã (porque viu a nudez de seu pai) Gênesis 9:22 e 24. Da descendência de Cão nasce Ninrode, filho de Cuxe. O nome Ninrode tem o significado de; “Ele se rebelou” ou “aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus”. Gênesis 08: 10-12.

Então Ninrode começa a desafiar a Deus por meio de Babel – a torre da rebelião. Faz imagens de si mesmo se autodenominando deus. Ele cria a magia negra, culto a demônios, ciências mágicas, astrologia, necromancia (invocar mortos), etc..

Ninrode casou-se com uma mulher chamada Semíramis, que estudiosos afirmam ser sua própria mãe. Ele morre tragicamente deixando um filho por nascer.

Semíramis teve um filho cujo nome era Tamuz. Por ser de origem humilde e ter chegado a um posto tão alto (trono da Babilônia) não abriria mão da pompa tão facilmente.

Semíramis foi adorada como “Rainha e Deusa” por muitas civilizações antigas:

· Na Babilônia a Deusa-Rainha Semíramis e seu filho Tamuz,

· Na Índia como a deusa Devka e seu filho Krishna, 

· No Egito como a deusa Ísis e seu filho Hórus,

· Em Éfeso com a deusa Diana dos Efésios,
 
· Em Roma como a virgem Maria e seu filho Jesus.


Sempre trazendo seu filho Tamuz (reencarnação de Ninrode) ao colo, como na figura arqueológica mostrada acima.

Dentro do contexto da morte de Ninrode, Semíramis alegou que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a arvora “sempre viva” e deixava presentes nela (25 de dezembro).

Semíramis declarou que Ninrode agora residia no sol, e o presidia, e que era “enato”, o deus do sol. E afirmava que Tamuz, seu filho era a semente prometida em Gênesis 15:3, e que era o filho do deus sol, o menino deus. Ela dizia que Tamuz era a reencarnação do pai, que era deus por ser o próprio pai de volta através do menino.

Logo se presumia que ela era a “mãe de deus”, o que outorgou a ela o título de a “rainha dos céus”. Assim, Semíramis tornou-se a sumo-sacerdotisa dessa nova religião e a “Grande Mãe”.

Certo dia Tamuz estava nas matas caçando e foi morto por um porco selvagem. Semíramis reuniu todas as sacerdotisas e chorou 40 dias com jejuns pela morte de Tamuz, o que segundo a tradição babilônica trouxe Tamuz de volta à vida.

Sua suposta ressurreição se deu pela demonstração de poder de sua mãe, por isso “rainha dos céus”. Ela tomou para si o título de Grande Mãe, tornando-se o Meio De Acesso A Deus. (Leia Jeremias 7:16-9)

O símbolo desta religião passou a ser uma mãe segurando seu filho em seus braços. Isso não nos parece muito familiar?



A imagem que temos atualmente da virgem Maria com Jesus ao colo é ou não é uma farsa? A arqueologia está claramente mostrando de onde a Igreja tirou essa medonha idéia, que é aceita até os dias de hoje por muitos católicos sinceros que desconhecem essa farsa criada pelos líderes de sua igreja.

Ano após ano observava-se o nascimento do menino (25 de dezembro), os 40 dias de jejum (quaresma), e o suposto dia da ressurreição. Comemorava a volta do menino deus com a troca de ovos (renovação da vida) e coelhos que simbolizavam a mãe, a deusa da fertilidade. (por isso é que temos a praga dos ovos e os coelhos de páscoa nas festas de hoje).

Esta religião se espalhou, por muitos países, a ponto de em todas as épocas e em todas as terras por todo o mundo, a deusa mãe e seu filho serem adorados sob diversos nomes. “o menino deus (Tamuz) e a mãe de deus (Semíramis)”.

A Bíblia descreve um sistema religioso apóstata que deixou o verdadeiro Deus e que é comparada a uma prostituta; uma grande meretriz. (Leia Apocalipse 17:1-6).

Ninrode e sua mulher Semíramis são os fundadores da primeira falsa religião. Espalhados pelo mundo os personagens pagãos ganharam novos nomes infiltrando-se inclusive no cristianismo.

A cultura da doutrina de um menino deus é babilônica e não cristã.

Voltando a Maria. Maria foi bem-aventurada entre as mulheres, pois deu à luz o nosso Salvador ¾ foi a mãe de Jesus homem e não a mãe de Deus, pois Ele tem existência própria. Ela foi um instrumento nas mãos divinas para que o Senhor Jesus viesse ao mundo em forma humana, mas não é uma deusa e nem merece a nossa adoração, veneração e fé; não é a nossa salvadora, não morreu na cruz por nós, não ressuscitou dos mortos, não ascendeu ao céu (como ensinam os catecismos católicos), nem tem o poder de intercessão ou de perdoar pecados.

Todos estes requisitos são preenchidos somente pelo Senhor Jesus.

Portanto, ela merece somente a nossa consideração e respeito. Não podemos prestar-lhe culto ou adoração, pois Maria foi uma mulher semelhante a todas as outras sobre a face da Terra e, tanto quanto elas, morreu.

Jesus, sim, foi o único que morreu para nos salvar; venceu a morte, ressuscitou e vive eternamente à direita de Deus, habitando conosco em espírito, na pessoa do Espírito Santo. Só Jesus Cristo é Senhor.

Quando passamos por problemas, aflições ou necessidades é o Seu nome que invocamos, pois o Senhor Jesus é o único caminho para irmos ao Pai (João 14:6). Quando clamamos a Deus em nome de Jesus, Ele, que está à direita do Pai, intercede por nós, pois o Pai é o Juiz que julga nossas causas e Jesus é o advogado que pede por nós (João 14:12-17). Diante do pedido de Jesus, imediatamente o Pai atende e envia o Espírito Santo a nos socorrer.

Maria foi mãe de Jesus homem, pois o gerou do seu ventre, mas não de Jesus Deus, que existia antes dela (Gênesis 1:26 – “Façamos...”, “... a nossa imagem...” – Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo) e veio ao mundo para salvar a todos os pecadores, dentre os quais Maria mesma se enquadra. “Disse então Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...” (Lucas 1:46-47).

Seguindo o exemplo do apóstolo, hoje estudo, escrevo e prego a verdade sobre Jesus Cristo e o propósito de Deus para a humanidade, buscando esclarecer aos poucos interessados em investigar as Escrituras Sagradas (que por muitos séculos foram proibidas pela Igreja Católica de serem examinadas por leigos), os principais fundamentos de Deus; ora, deturpados por homens e “autoridades religiosas”, sem escrúpulos, cujo puro interesse é escravizar o povo, em busca de privilégios e enriquecimentos ilícitos.

Porém, as Escrituras afirmam: “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (Mateus 16:18). E, segundo as Escrituras, Jesus é:

- O Autor e Consumador da fé (Hebreus 12:02);
- É a Luz do mundo (João 8:12);
- É o Bom Pastor (João 10:11);
- O Caminho, a Verdade, e a Vida (João 14:6);
- O Cordeiro de Deus (João1:29);
- Único Senhor (Atos 2:21);
- Único Salvador (Atos 4:12);
- E o Único Fundamento (I Coríntios 3:11).

O desejo do “Santo Império Romano” sempre foi criar “deuses e santos”;  inventar “dogmas” e criar “fábulas” para sustentar as suas mentiras. Porém, basta um exame mais detalhado das Escrituras, para sabermos que esta instituição é a “Grande Meretriz” de Apocalipse 17:1-18 – A Igreja apóstata!

Depois da história do nascimento de Jesus e Sua visita a Jerusalém aos 12 anos, muito pouco se fala ou se diz de Maria. E, segundo relato de Mateus 13:55-56  e Marcos 6:3, ela foi mãe de pelo menos seis filhos, além de Jesus.
                                             
Leia o evangelho de João 2:3-5 - “E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não tem vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto Ele vos disser”

Observe que, neste diálogo, Jesus mostra claramente que o período em que Ele estava sujeito a Maria, como filho, tinha findado. E, Jesus estava apenas iniciando Seu ministério terrestre. Outro ponto importante é o fato de Jesus, em toda Escritura, jamais ter chamado Maria de “mãe”. 

Temos que entender que Maria foi somente um instrumento usado por Deus, o Criador, para gerar e manifestar em carne, Aquele que já existia desde antes a Criação do mundo (João 17:24; Efésios 1:4; Apocalipse 13:8).

Que tenho eu contigo” (versículo 4). Nesta frase fica claro, portanto que Jesus rejeitou a interferência de Maria na esfera em que só Ele poderia agir como Deus.

Fazei tudo quanto Ele vos disser” (versículo 5). Esta frase põe abaixo a doutrina romana de que Maria tenha algum poder de ordem ou intercessão junto a Jesus ou Deus. Fica claro que a “reza” da “Ave Maria” inventada pelo clero romano, não tem nenhum valor teológico, uma vez que as Escrituras mostram claramente que Maria não possui nenhum poder de intercessão. Quem dera, fizéssemos tudo o que Jesus nos mandou fazer!

Leia o evangelho em Mateus 12:46-50. (também em Marcos 3:31-35; e  Lucas 8:19-21). A Família de Jesus precisava ser ensinada, embora com muito tato, que não devia tentar controlar Seu ministério público. Observamos, também, que Maria não possuía um acesso especial à Jesus. Seus próprios irmãos nem sequer criam em Seu ministério (Marcos 3:21; João 7:5). Ao contrário, julgavam-no desequilibrado e fora de si. Jesus deixou claro que as relações de família entre Ele, Maria e seus irmãos, não ofereciam nenhuma vantagem espiritual em particular.

Leia o evangelho de Marcos 6:1-3 - A crença na virgindade perpétua de Maria surgiu muito depois dos tempos de Jesus. 

Em 431 d.C. Maria  foi proclamada “mãe-de-Deus” e “rainha dos céus” pelo então Papa Celestino I (copiando este título de Semíramis, passando a cultuar a imagem de Semíramis e Tamuz como se fosse Maria e Jesus). 

Em 819 d.C. criaram o dogma da “assunção de nossa senhora”, era Papa Pascoal I. 

Em 1125 d.C. entre os cônegos de Lion, na França, apareceram as primeiras idéias sobre a “imaculada Conceição de Maria”, seguindo-se o início do culto à “virgem Maria”, onde foi introduzida a “oração da Ave Maria”. 

Ora, as Escrituras nos revelam até os nomes dos irmãos de Jesus. Tiago e Judas, converteram-se após a ressurreição de Jesus e são os autores das Epístolas (cartas) que levam seus nomes. Além de José e Simão, consta mais de uma irmã.

Leia o evangelho em João 19:25-27 - Maria estava presente à crucifixão e foi entregue por Jesus  aos cuidados de João. Não há notícias ou evidências bíblicas de Jesus haver aparecido a Maria (mãe) após Sua ressurreição. Embora aparecesse a Maria Madalena em primeiro lugar.

Leia em Atos 1:14 - “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. 

É significativo que, a última vez em que se faz menção de Maria, mãe de Jesus, nas Escrituras, ela está orando entre os demais discípulos e seus filhos, já convertidos (agora crentes em Cristo), como uma humilde serva de Deus, em vez de se achar elevada acima de todos os “santos”, ou na posição de “rainha-do-céu”, como inventaram os Papas Romanos. 

Fim da 3ª Parte.

Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber



domingo, 22 de dezembro de 2013

A Idolatria Moderna - 2ª Parte

A Idolatria Moderna - 2ª Parte


A História de Semíramis



Estudaremos, agora, sobre o plano de Satanás para desenvolver um sistema religioso oculto para controlar o mundo; um sistema em que as pessoas poderiam crer, matar e até morrer por ele. Para estabelecê-lo no mundo, usou duas pessoas: Semíramis e Ninrode.

Semíramis foi a mãe de Ninrode e, mais tarde, sua própria amante. Ninrode, por sua vez, foi o mais eminente líder no período que vai do dilúvio a Abraão; era filho de Cuxe e neto de Noé. 

Sua fama de poderoso caçador adveio-lhe por ser ele o protetor do povo, num tempo em que os animais selvagens eram uma ameaça constante de morte. 

Ninrode construiu três cidades: Ereque, Acade e Calné, consolidando-as em um reino sob seu governo. O orgulho do seu coração o fez se rebelar contra Deus. 

Mudou seu nome para Moloque e, além de caçador, tornou-se um bruxo; sob a sua direção se desenvolveu a Astrologia, tendo assentado também as bases para a magia negra e branca, haja vista que era possuído por uma legião de demônios.

Babilônia foi a primeira cidade construída após o dilúvio, por Ninrode, e sua mãe-amante veio a ser sua rainha. Era o “escritório central” do projeto satânico. 

Por causa de suas práticas ignominiosas, Ninrode encontrou a morte pelas mãos do irmão de seu avô, Sem, que assim tentou acabar com as suas bruxarias. 

Sua mãe-amante que reinava na Babilônia se autoproclamou deusa e instituiu a si mesma como símbolo da lua, exigindo o sacrifício de crianças em sua adoração. 

Determinou ainda que o seu filho-amante, após a morte, fosse cultuado qual um deus, o qual recebeu o nome de Baal, o deus do sol. 

Engravidando, embora se dissesse virgem, Semíramis deu à luz um filho a quem chamou de Tamuz, e passou a proclamar por todo o seu reino que o seu filho-amante havia reencarnado em Tamuz. 

Na realidade, o espírito de Baal foi concebido naquela criança. 

A partir daí, Semíramis passou a ser considerada como a virgem-mãe, aparecendo em todos os lugares em forma de imagens carregando o pequeno deus-sol em seus braços. Ela apregoava que o menino Tamuz, deus-sol, era o seu salvador.


Imagem arqueológica de Semíramis e Tamuz
(muitos católicos pensam ser Maria e Jesus)


Ora, toda essa trama foi dirigida por Satanás que, sabendo que um dia o Espírito de Deus envolveria uma virgem autêntica, e que ela conceberia o verdadeiro Salvador da humanidade, providenciou previamente uma cópia de fatos para fundamentar uma religião com a qual bilhões de pessoas seriam enganadas e levadas para o inferno.

A história de Ninrode, Semíramis e Tamuz passou a circular por todo o mundo. Suas fábulas se fizeram populares na Mitologia e foram concebidos muitos deuses e deusas originários daqueles personagens. 

Semíramis passou a ser conhecida como rainha dos céus. (há muitas referências a ela no Velho Testamento - veja no livro do profeta Jeremias - capítulo 7 - versículo 18; também no capítulo 44 - versículo 25).

Para enganar os que desconhecem a Bíblia Sagrada, o diabo vem utilizando seus poderes para reproduzir imagens de Semíramis em muitos países, em forma e nomes diferentes, mas todas semelhantes. 

As “virgens” da Igreja Romana são cópias fiéis das imagens nas quais Semíramis aparece com o menino Tamuz nos braços. Ou seja, uma imitação grosseira que reproduz uma crença pagã.

Aqui no Brasil (e também na Polônia) ela é negra, conhecida como “nossa senhora Aparecida”, a padroeira; em Portugal a imagem tem o nome de Fátima e, no México, a “santa” é a mesma, com o nome de Guadalupe. 

A lua ou o sol muitas vezes aparecem substituindo o menino Tamuz, ligados à imagem de Semíramis. Não é por acaso que a própria hóstia da comunhão católica tem a forma representativa do sol. 

Aliás, a Igreja Romana está cheia de símbolos que representam respectivamente Semíramis, a deusa-rainha da Babilônia, e Ninrode, o deus do sol ou Baal.

Nota: a palavra Baal, na verdade são as letras iniciais dos quatros príncipes de satanás, a saber:

B = Belzebú
A = Astarote
A = Asmodeo
L = Leviatã

(veja mais detalhes sobre esses principados e suas atuações na Apostila nº 33 - Guerra Espiritual - Satanismo, disponível para ser solicitada através do e-mail: gilcorreacf@gmail.com )
   
Assim sendo, o diabo consegue ainda hoje ter êxito com seu projeto, tendo em vista a falta de conhecimento que bilhões de pessoas têm do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Fim da 2ª Parte

Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber
 

sábado, 21 de dezembro de 2013

A Idolatria Moderna - 1ª Parte



A Idolatria Moderna
 1ª Parte


Introdução

No princípio, o homem tivera um Deus; vivera em íntima  comunhão com Ele. Todavia, com seu temperamento desobediente e o banimento do Éden, o homem perdeu seu primitivo conhecimento de Deus; e, em busca de uma solução para os mistérios da existência, chegou ao ponto de adorar as forças da natureza que lhe pareciam ser as fontes da vida.

O sexo, porque era o meio pelo qual a vida se manifestava, desempenhou importante papel na religião primitiva. Inscrições cuneiformes tem revelado que grande parte da liturgia deles era descritiva de relações sexuais entre deuses e deusas. Também o Sol e a chuva e várias forças da natureza eram adoradas e deificadas.
        
Muitas cidades e nações tinham seu fundador principal como seu deus. Para que os deuses parecessem ser mais reais faziam imagens que os representavam; e depois as próprias imagens vieram a ser adoradas como deuses.  Deste modo o homem precipitou-se no abismo de inumeráveis cultos idólatras; alguns dos quais, na prática, eram indescritivelmente vis e abomináveis.

Na antiga cidade de Ur, onde nasceu Abraão, adoravam a NINGAL, deusa-lua, e era adorada em cada cidade como a deusa mãe. NINA é, também, um de seus nomes, do qual surgiu o nome da cidade de Nínive. Seu apelativo mais comum na Babilônia era ISTAR. Foi a deificação da paixão sexual; seu culto exigia licenciosidade; a “sagrada prostituição”, que se praticava nos seus santuários, era costume geral entre as mulheres na Babilônia.

Nos seus templos havia câmaras secretas onde as sacerdotisas mantinham relações sexuais com os adoradores de ISTAR. Além dessas sacerdotisas prostitutas, toda moça, esposa ou viúva, pelo menos uma vez na vida tinha de oficiar nesses ritos.

Sacrificavam crianças recém-nascidas as deusas ASTAROTE, ISTAR, NINA, NINGAL, etc. Em escavações recentes, Macalister (1904 - 1909), encontrou várias estátuas dessas deusas. Enormes quantidades de imagens e placas ornamentais, que exibiam grosseiramente, os órgãos sexuais, destinados à provocação de desejos sensuais em seus adoradores.

Vênus era a principal divindade em várias cidades da Grécia. Seu templo era um dos mais magníficos da cidade. Nele havia mil sacerdotisas, prostitutas públicas, onde sempre estavam prontas para se entregar a prazeres imorais como culto à deusa. Temos aí um dos muitos exemplos da história do “Porquê?” e como a ira de Deus se revelou contra a perversidade de certas nações, destruindo civilizações inteiras como Sodoma, Gomorra, Babilônia, entre outras ...

Éfeso, antiga cidade da Jônia, costa do Mar Egeu, era capital da província romana da Ásia Menor, onde residia o Procônsul romano. Era a principal cidade da Ásia na promoção e adoração ao “Culto do Imperador” romano. Uma população de  225.000 pessoas aproximadamente. Era, também, a Sede de adoração à grande deusa DIANA, ou ÁRTEMIS para os gregos. O templo de DIANA dos Efésios era uma das sete maravilhas do mundo antigo e levou 220 anos para ser construído. O culto à DIANA era impuro e vergonhoso, perpétuo festival de vícios, sodomias e etc.

DIANA, era uma versão moderna da deusa-mãe da fertilidade, conhecida pelo nome de CIBELE. Um negócio lucrativo era dirigido por uma sociedade de ourives que faziam e vendiam nichos, ou miniaturas de ouro, prata, do templo, contendo a imagem da deusa-mãe Diana. Grandes multidões de peregrinos participavam dos rituais imorais nos cultos à Diana. As sacerdotisas eram verdadeiras prostitutas, e quando engravidavam, ofereciam o recém-nascido em sacrifício à deusa-mãe da fertilidade. Vendiam-se não só os nichos, como também, cordões com medalhas com a imagem da deusa, miniaturas da deusa, miniatura do templo, como oráculos ambulantes (exatamente como faz, hoje, a igreja apóstata).

Plínio, historiador antigo, escreveu que 50 anos após a pregação do evangelho pelo apóstolo Paulo, foi destruída a adoração aos deuses e que os templos ficaram parcialmente vazios (Atos 19:23-29).

Diz as Sagradas Escrituras: “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” (João 8:32). Em três anos de pregação do evangelho o apóstolo Paulo conseguiu tão grande número de adeptos que o prestígio de Diana ruiu. Hoje, o local do templo está em ruínas. Porém, Satanás não dorme, e a influência pagã de Roma, veio mais tarde a atingir a Igreja, na forma de adoração à “Virgem Maria”.

a) Hoje, ao invés de Diana, deusa-mãe da fertilidade, temos Maria, “Mãe-de-Deus”;

b) Hoje, ao invés de culto à deusa Diana, temos culto à “Virgem Maria”;

c)  Hoje, ao invés de templos à deusa Diana, temos Basílicas à “Nossa Senhora”;

d) Hoje, ao invés de nichos de prata do templo, temos oráculos de prata, gesso, madeira, e até de plásticos, à “deusa-rainha-mãe-de-Deus”.

Algumas coisas continuam, também, em comum:

a)Templos magníficos (todos em nomes de “santos”);

b) O comércio de imagens e objetos “sacros”;

c)  As multidões cegas e enganadas;

d) Os que enriquecem as custas dos fiéis;

e) A venda de todo tipo de “amuletos”;

f) Liturgias, paramentos e dogmas inventados por Roma.

Sem falar que, no Brasil, a mãe de Jesus é NEGRA. Além de “padroeira” de uma nação tão idólatra e feiticeira, quanto os antigos efésios, coríntios, romanos, babilônios, etc. 

Isso, após mais de 2.000 anos de pregação do evangelho da Verdade. Aliás, este, sempre foi o objetivo principal da “Roma Papal”, excluir a Bíblia do povo, para continuar manipulando uma multidão cega, idólatra, a caminho do maior castigo humano, o INFERNO.

Fim da 1ª parte

Gil Corrêa
Diretor e Pesquisador
O Portal do Saber

Obs: Se quiser comentar a matéria, prepare-se com material histórico e arqueológico, não com palavrões e ofensas, como fazem alguns medíocres que desconhecem a verdade!